Com relação à manchete de capa do jornal O Mossoroense, edição de hoje, 04, que estampou: "Genivan Vale compara saúde de Mossoró a do Haití ou África"gostaria de esclarecer que não fiz em hipótese alguma comparação entre a saúde de Mossoró com a do Haiti, África ou qualquer país ou continente que seja.
Longe disto.
Na realidade fiz leitura, em plenário na sessão de ontem, 03 na Câmara Municipal de Mossoró um manifesto assinado pelo Sindicato dos Médicos do RN, onde consta denúncias contra a política de saúde pública do estado e de Mossoró. Como atesta a própria matéria na parte interna do jornal, página 3 (política), assinada pelo jornalista Bruno Barreto, que em trecho algum cita tal comparação.
Em verdade, por concordar com o que estava escrito no documento, usei a tribuna e complementei com mais informações acerca do quadro em que se encontra a área de saúde da cidade, seja da estrutura municipal, seja de estrutura estadual. E, na nota, há a seguinte pergunta: "A saúde de Mossoró é modelo? Como está sendo divulgado pela PMM..." Ao que acrecentou-se "Se for, deve ser em comparação com o Haiti ou África." Portanto, esclareço que, apesar de não ter feito a comparação, não concordo como a PMM conduz a política de saúde de Mossoró.Pois, é inadmissível que um cidadão espere de 5 a 6 meses para realizar um exame de tomografia ou ressonância magnética ou um paciente ficar 20 dias com a perna quebrada esperando uma cirurgia ortopédica; não podemos concordar com a falta constante de médicos plantonistas e medicamento.
Claro que, a esta altura, não me surpreende que setores da imprensa tenha por missão desvirtuar qualquer declaração que faça em público, mesmo que nela esteja contida a preocupação maior que devemos ter com o bem estar da população, em especial à sua saúde.
Quanto à referida manchete, destoante do real conteúdo da matéria, espero que o discernimento de cada um faça o devido julgamento. E assim, já será o bastante para que a verdade seja reposta.
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