segunda-feira, 16 de julho de 2012

Genivan deixa palanque de Cláudia e segue na oposição


Deu no Blog do Carlos Santos:

Bem que ele tentou, admite. Mas não deu. O vereador Genivan Vale (PR) não fica na campanha à Prefeitura de Mossoró, encabeçada pela chapa vereadora Cláudia Regina (DEM)/advogado Wellington Filho (PMDB).

Ele resolveu comunicar sua decisão primeiramente à própria direção partidária, para só depois se pronunciar publicamente. Abordado pelo Blog, Genivan transpira: “Não é uma questão apenas política, mas também de coerência.”

Segundo Genivan, após três anos e seis meses na oposição ao governo da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, seria “absolutamente incoerente mudar de lado e achar que é assim mesmo”.

Conta que o presidente local da sigla, empresário Marcelo Rosado, foi cientificado de sua decisão. Paralelamente, o presidente regional, deputado federal João Maia, recebeu o comunicado.

Para Genivan, a decisão o deixa mais tranquilo e “leve”, pois é uma manifestação de vontade pessoal, respeito a seus eleitores e resultado de uma ampla reflexão, “dividida com colaboradores, familiares, correligionários e ouvindo as pessoas em cada lugar de nossa convivência social”.

Na oposição
Ele assinala, que não se trata de uma escolha de lado, dentro da sucessão municipal. “Eu fico no lugar em que eu estava, no qual tenho exercitado todo o meu mandato, prestando contas de minhas atividades à sociedade, criticando, elogiando, apresentando projetos e requerimentos, fiscalizando a coisa pública em defesa da comunidade”, relata.

Faz questão de salientar, que não vê a política como um meio de vida. “Não vivo da política, mas abracei a politica para continuar sendo a mesma pessoa, sem ter vergonha do que sou ou do que faço”, avisa.

- Há alguma incompatibilidade entre o senhor e a candidata a prefeito Cláudia Regina?

- De modo algum, Carlos Santos. Eu e ela estamos no primeiro mandato na Câmara Municipal, em lados opostos, às vezes em conflito de opinião, mas jamais como inimigos ou alimentando qualquer tipo de antipatia pessoal. Respeito-a e reconheço seus valores, sua inteligência e desenvoltura política. Minha decisão não é contra Cláudia, a candidata Cláudia, mas em nome do que sou e tenho sido durante essa trajetória política na Câmara. E quanto ao vice, Wellington, meu companheiro de Rotary, é outra pessoa de minha elevada estima. Os dois têm meu respeito.

- O senhor não teme uma perseguição por seu partido, já que o PR resolveu, até contrariando a maioria de seus filiados, apoiar o governo municipal?

- Minha convivência com o deputado João Maia tem sido acima de tudo baseada no respeito mútuo. Como já disse, não vivo da política e entendo que em alguns momentos o líder, como é o caso dele, assume certos sacrifícios em nome de projetos maiores. Tive a iniciativa de comunicá-lo primeiro dessa minha posição e antes disso já tínhamos conversado sobre essa hipótese. Minha situação é idêntica a do vereador Ricardo de Dodoca (PTB). Ele não segue o partido, que ficou com a candidatura da deputada Larissa Rosado (PSB), mas teve respeitado seu direito de se candidatar à reeleição. Em 2010, o senador Garibaldi Filho (PMDB) não seguiu a escolha do seu partido em apoio à candidatura de Iberê Ferreira (PSB) a governador, preferindo Rosalba Ciarlini (DEM). Nem por isso sofreu represália. João sabe que continuo no PR e acreditando no partido e no seu espírito público.

Nota do Blog – Genivan é o único candidato a vereador pelo PR, partido coligado na proporcional com o DEM.

P.S - Às 5h36 de 16 de Julho de 2012 – O webleitor Everton faz um reparo a esse registro nosso em “Nota do Blog”. Assinala que o PR conta com mais duas candidaturas a vereador, além de Genivan Vale: Lúcia Elias e Samara Praxedes; esta é prima de Seyssa Praxedes, esposa de Renato Fernandes. Obrigado pela colaboração providencial.

terça-feira, 10 de julho de 2012

UBS do bairro Santo Antônio é fechada por falta de segurança



A Unidade Básica de Saúde (UBS) Doutor Chico Costa, situada no bairro Santo Antônio, fechou suas portas ontem (9) devido à falta de segurança no local. De acordo com funcionários da instituição, na última sexta-feira (6), dois indivíduos armados entraram no posto e fizeram ameaças a pessoas que trabalham no ambiente. Segundo funcionários, a UBS ficará fechada por tempo indeterminado, até que as autoridades competentes tomem medidas cabíveis para sanar a insegurança do local.

O Assistente de Serviços Gerais (ASG) Raniere Gomes explicou que o fechamento da UBS foi a única forma encontrada pelos funcionários para chamar a atenção da Gerência Executiva de Saúde para o problema da falta de segurança do local.

"Esse não é o primeiro incidente que ocorre em nossa unidade de saúde. Vivemos nessa situação há cerca de 4 anos, nesse período solicitamos diversas vezes à gerência que enviasse algum segurança para o local. No entanto, eles nos dizem que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que fica aqui ao lado, tem um profissional para atender os dois órgãos. Porém, isso não acontece, já que o segurança não pode abandonar seu posto de trabalho na UPA para atender a UBS", diz.

A Auxiliar de Saúde Bucal (ASB) Márcia Diana informou que o incidente da última sexta-feira tem feito parte da rotina na UBS.

"A gente vive com medo por aqui, pois recebemos ameaças constantes dos comunitários. Vários deles drogados entram no posto armados, invadem os consultórios, ameaçam os profissionais. A diretora e médico do posto já foram agredidos. Soma-se a isso o fato de que apenas há alguns dias houve um assalto ao laboratório da unidade. Portanto, resolvemos fechar a unidade até a gerência tomar uma providência".

Segundo a coordenadora da Atenção Básica de Saúde de Mossoró, Graça Alves, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município irão receber um guarda municipal.

"Foi realizado na cidade um concurso para prover profissionais na área de segurança. Estamos concluindo com estas pessoas uma capacitação e, em seguida, enviaremos um profissional para cada UBS do município. Antes disso, estaremos enviando um segurança para o Posto Chico Costa, para que este possa continuar suas atividades. No entanto, deve-se ressaltar que essa é uma situação vivenciada em diversas regiões de Mossoró e não podemos evitar que elas aconteçam, cabe a nós apenas tentar evitar", declarou a coordenadora.

 *Jornal O Mossoroense
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Nota do Blog:
Solidarizo-me com os servidores da UBS do Santo Antônio, bem como das outras Unidades Básicas de Saúde, pois é inadmissível a falta de segurança nestes órgãos. Desde fevereiro de 2011, entramos com uma indicação para que fosse disponibilizada a colocação de Guardas Municipais. Segue abaixo a cópia:


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Perda de peso - A hora e a vez do óleo de cártamo


Nutricionista Nadja Comaneci explica como se dá a ação do óleo de cártamo


Na luta contra a balança, as pessoas acima do peso recorrem a tudo. Nos últimos tempos, não faltaram produtos sendo colocados à disposição dos “gordinhos” e “gordinhas”, como as mais variadas dietas, shakes, cápsulas, entre outros. Agora, é a vez dos óleos serem usados para esse fim. E, depois do óleo de coco, o óleo de cártamo está se tornando a mania do momento. Porém, como todos os outros produtos que são vendidos como verdadeiros milagreiros para o emagrecimento, o óleo de cártamo também exige cuidados, sob o risco de causar males à saúde dos seus usuários.“Basta um descuido para a mulher apresentar uma irritação, ardência e infecção na vagina, refletindo na vida sexual dos dois”, comentou a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello.
A nutricionista do Hospital Rodolfo Fernandes, Nadja Comaneci, informa que alguns estudos mostram que o óleo de Cártamo é um antioxidante natural que possui propriedades que podem acelerar o metabolismo das gorduras, auxiliando assim, no controle da obesidade. “Essa característica se dá porque alguns dos nutrientes presentes no óleo conseguem inibir a ação de uma enzima específica (LPL – Lípase Lipoproteica), que tem a função de transferir a gordura presente na corrente sanguínea para o interior das células adiposas”, explica.
Nadja acrescenta que as células adiposas são responsáveis por armazenar a gordura corporal que compõe o tecido adiposo do corpo humano. “Quanto maior a atividade dessa enzima, maior a quantidade de gordura armazenada”, observa a nutricionista, ao destacar a importância da ação do óleo de cártamo na inibição dessa enzima.
Ainda, segundo Nadja, o óleo de cártamo possui uma atividade energética e também uma quantidade de Ômega 3 e 6 em sua composição. “Mais deve salientar-se que todo e qualquer consumo de suplemento deve ser acompanhado por um profissional, pois em casos de consumo em excesso pode fazer efeitos adversos à saúde”, alerta a nutricionista.
O uso do óleo de cártamo depende da necessidade do paciente e são levados em conta alguns itens, como peso e a prática de atividades físicas. Nadja explica que o tratamento mais comum é o uso de duas cápsulas ao dia.
O efeito do produto depende da realização de atividades físicas e os resultados podem ser sentidos a partir do vigésimo dia de tratamento, podendo a perda de peso chegar a dois quilos nesse período. “O efeito do tratamento varia e depende do metabolismo do paciente”, atenta a nutricionista.

PRECAUÇÕES
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o óleo de cártamo é uma matéria-prima usada para produção sintética do ácido linoleico conjugado (CLA), devido à quantidade elevada de ácido linoléico (ômega 6). O CLA, no entanto, é uma substância não permitida na área de alimentos da Anvisa, por não haver comprovação da segurança de seu uso, além de sua eficácia. Para conseguir registro junto à Anvisa, o óleo de cártamo deve apresentar um laudo que comprove que o CLA não foi adicionado, produzido ou concentrado durante o processamento do óleo.
Entre os fatores que levaram a Anvisa a proibir sua comercialização, estão evidências científicas de que a suplementação com CLA pode causar efeitos adversos, como aumento do fígado.

Adolescentes representam 23% das grávidas que fazem trabalho de pré-natal em Mossoró


No Brasil é crescente o número de adolescentes grávidas, isto é, pessoas na faixa etária dos 10 aos 21 anos. Em Mossoró, a quantidade de adolescentes grávidas têm se mantido estável. Para se ter uma ideia, nos últimos três anos ela gira em torno de 23%, representando assim 314 jovens apenas no município. O que preocupa no momento as autoridades é a redução da faixa etária dessas gestantes, que varia entre 10 e 19 anos.
Segundo dados fornecidos pela Atenção Básica à Saúde de Mossoró, das 1.362 gestantes cadastradas na rede de saúde pública da cidade 19 delas estão na faixa etária dos 10 aos 14 anos, e 295 entre os 15 e 19 anos. "O que podemos perceber com esses dados é que as mulheres estão começando a ter uma vida sexual ativa mais cedo. Antes eram registrados cerca de 5 a 6 casos no município de jovens grávidas na idade dos 10 a 14 anos, atualmente 19 foram registrados", disse a coordenadora de Saúde da Mulher, Vandja Lima.
Ainda de acordo com as informações passadas pela coordenadora, os índices de gravidez são maiores em áreas localizadas na zona norte da cidade, nos bairros Santa Helena, Barrocas, Santo Antônio e Estrada da Raiz.
Vandja Lima explicou que um dos principais motivadores da gravidez nessa faixa etária é a falta de procura por ajuda. "O que mais se presencia nos postos de saúde é a ausência de jovens buscando tirar dúvidas sobre sexo. Eles só aparecem nas unidades de saúde quando contraem alguma doença sexualmente transmissível ou em casos de gravidez".
A enfermeira Niusenir Jales disse que a Unidade Básica de Saúde Sinarinha Borges, situada no bairro Barrocas, atende anualmente 36 jovens mães. "A faixa etária das adolescentes atendidas varia dos 15 aos 17 anos. O que se percebe durante a realização dos pré-natais é que essas mães não engravidaram por acaso, motivadas pela falta de informação. Ao contrário disso, elas desejaram a gestação", esclareceu a enfermeira.
É o que confirma a adolescente Priscila Carla, que engravidou aos 17 anos. "Minha gravidez não ocorreu por falta de informação, pois o que mais os jovens têm hoje em dia é acesso ao conhecimento, seja através de livros, revista ou até mesmo pela internet. O que ocasionou minha gestação foi a falta de preservativo".
Outro fator apontado pela grande incidência de gravidez durante a adolescência é o contexto familiar. Jovens que iniciam a vida sexual precocemente e engravidam, na maioria das vezes tem o mesmo histórico dos pais. A liberdade sexual, o hábito de "ficar" em encontros eventuais e a não-utilização de métodos contraceptivos fazem com que a cada dia a atividade sexual infantil e juvenil cresça.
Engravidar traz diversas responsabilidades e dificuldades para os pais da criança. A gravidez quando ocorre durante a adolescência traz ainda mais dificuldades para o casal, pois na maioria dos casos esse tipo de gestação não é planejada, tampouco desejada, e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade emocional e financeira.

De acordo com profissionais da área da saúde, a gravidez durante a adolescência traz diversas mudanças para a vida dos jovens, sejam elas de cunho físico, social ou psicológio.
No âmbito físico, os primeiros problemas podem aparecer ainda no início da gravidez, incluindo situações de aborto espontâneo, ocasionadas por desinformação e ausência de acompanhamento médico, gerado muitas vezes pelo medo em revelar aos pais a gestação. Essa atitude pode trazer risco de morte, tanto para a mãe quanto para o recém-nascido.
Segundo a coordenadora de saúde da mulher, Vandja Lima, não há como saber o número de abortos realizados pelas jovens mossoroenses. "Tentamos obter esses dados para podermos analisar se eles acontecem com frequência em nossa região e quais seriam as formas de se combater essa prática tão arriscada, porém os abortos registrados no município, seja por causas naturais ou provocados, não contém a idade das mulheres".
No âmbito social, um dos grande problemas enfrentados pelos jovens é a evasão escolar. "Muitas adolescentes, quando engravidam, abandonam a escola para cuidar dos filhos. Já os pais da criança também abandonam os estudos para poder ser dedicar a um emprego para sustentar a nova família", explicou Vandja Lima.
Como apontam os psicólogos, normalmente os adolescentes passam por grandes questões como a aceitação por parte do grupo de amigos, dúvidas sobre a carreira profissional a ser seguida, bem como preocupações em relação às mudanças físicas. Casos de gravidez durante esse período podem então alavancar problemas como depressão, déficit de autoestima, isolamento social, entre outros.
Para diminuir a incidência de gravidez nessa faixa etária e muitas das dificuldades que surgem durante esse período, a equipe de Atenção Básica à Saúde vem realizando um programa de educação sexual nas escolas da rede pública de ensino.
"A gente sabe que os jovens recebem grande número de informações, mas é importante reforçar quais são os perigos no uso de drogas, quais são as Doenças Sexualmente Transmissíveis e como são as formas de contágio, bem como o alerta para utilização de meios contraceptivos durante as relações sexuais. Além disso, muitas informações recebidas pelos jovens contêm falhas e precisam ser esclarecidas", esclareceu Vandja Lima.


*Jornal O Mossoroense

Problema da falta de abastecimento de água na cidade prejudica empresas da construção civil


Há alguns meses não é só a população mossoroense que vem sofrendo com o problema de abastecimento de água, o ramo da construção civil tem sido afetado diretamente pela falta de água. Segundo as empresas de construção do município, para não haver paralisação das obras estão sendo contratados carros-pipas para manter o abastecimento regular do líquido precioso.
O gerente administrativo de uma empresa de construção, Marcos Henrique, disse que o problema de abastecimento de água têm atrapalhado o andamento das obras. "Há algum tempo estamos sentindo os efeitos da falta de água, principalmente no final de junho e início de julho, quando o abastecimento foi comprometido devido a problemas mecânicos nos poços".
Ele complementa dizendo que uma das formas encontradas para contornar a situação foi a contratação de carros-pipas. "Ainda é início do mês e já gastamos R$ 256 com a compra de água. Nossos gastos têm sido dobrados, pois pagamos a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) e ainda temos que contratar fontes alternativas de água. No momento não estamos racionalizando o líquido e não suspendemos nossas atividades, no entanto, se a situação se tornar mais grave teremos que buscar novas alternativas para solucionar o problema", declara.
Nos serviços de construção civil, embora a água não seja vista e nem tratada como material de construção, o consumo é bastante elevado. Por exemplo, para a confecção de um metro cúbico de concreto gasta-se em média de 160 a 200 litros e na compactação de um metro cúbico de aterro podem ser consumidos até 300 litros de água.
O pedreiro Antônio Edson também relatou que está tendo dificuldades para realizar seu trabalho devido à insuficiência do fornecimento de água na região. "Há dias em que a gente não pode trabalhar porque está faltando água para podermos preparar o cimento e a argamassa. Muitas vezes temos que esperar o reservatório de água encher para começar o serviço, o que acaba atrasando a construção. Ainda não perdi oportunidades de trabalho, pois os contratantes providenciam a compra da água".
Pesquisadores no ramo da engenharia civil alertam que para evitar os problemas decorrentes da escassez de água é importante que as empresas comecem a pensar em formas alternativas de se obter o líquido, tais como captar a água proveniente da chuva ou realizar a dessalinização da água oriunda do mar.
De acordo com pesquisadores, a economia de água nos canteiros deve estar fundamentada na sustentabilidade, entretanto os fatores econômicos ajudam a impulsionar esta necessidade, já que o crescimento da construção civil tem elevado a demanda de água. Com a baixa oferta do insumo, o custo da água tende a aumentar cada vez mais, elevando ainda mais o custo total do empreendimento.
Caern toma medidas para regularizar fornecimento de água

Há aproximadamente um mês diversas regiões de Mossoró vêm sofrendo com a falta de água, entre eles estão os conjuntos habitacionais Vingt Rosado, Abolição III e IV, e os bairros Costa e Silva, Belo Horizonte entre outros. O gerente da Caern, Neilton Barreto, informou que algumas medidas estão sendo tomadas com o objetivo de regularizar a situação do abastecimento de água no município.
"Existe um projeto em andamento para solucionar o problema de água no município. Este é dividido em duas etapas. A primeira delas ocorre com a substituição da rede de fornecimento de água, isto é, mudança da encanação. E a segunda consiste em trazer água da adutora de Apodi para Mossoró. Após a aprovação da Caixa Econômica, daremos início ao processo de licitação para escolha da empresa responsável pelo serviço. A previsão de conclusão do projeto é de 18 meses".
Ele ainda explicou que no momento para tentar manter o abastecimento de água na região sob controle, a Caern tem trabalhado para adquirir novos equipamentos para serem instalados nos poços. Outra medida tomada pela Caern para regularizar a situação de água no município é a construção de três reservatórios elevados, ou seja, caixas de água para fornecer o líquido para toda a cidade.
"Demos entrada em um processo emergencial para consertar os poços, para isso estamos providenciando a compra de equipamentos novos. A dificuldade encontrada para adquirir os aparelhos é apenas burocrática, mas daqui a 2 ou 4 meses, esta situação já estará regularizada", disse.

*Jornal O Mossoroense

Colágeno: Você também precisa dele!


Nutricionista Kaline Melo dá dicas sobre colágeno na alimentação.

Seja por saúde ou por estética, a palavra colágeno nunca foi tão citada como nos últimos tempos. Mas, poucos sabem do que se trata e sua importância para o corpo.
O colágeno representa cerca de 25% de toda proteína do organismo humano. Sua função é primordialmente estrutural, ou seja, proporciona sustentação às células, mantendo-as unidas, sendo o principal componente proteico de órgãos como a pele, ossos, cartilagens, ligamentos e tendões. É produzido normalmente no organismo desde que se nasce. Contudo, quando se entra na fase da maturidade, sua deficiência começa a ser notada, com a diminuição da elasticidade da pele, o aparecimento de rugas e o aumento da fragilidade articular e óssea.
“A produção do nosso colágeno depende de outros nutrientes. Então, trabalhos que adicionam vitamina C, por exemplo, em seu conteúdo, obtêm melhores resultados, isso porque a vitamina C está diretamente ligada à síntese de colágeno e glicosaminoglicanas, fundamentais para manter o tônus e a firmeza da derme. Para que haja uma síntese adequada de colágeno, é necessário o sinergismo entre a vitamina C e a ingestão adequada de proteínas que fornecerão os aminoácidos que constituem o colágeno”, explica a nutricionista Kaline Melo.
Segundo Kaline, pesquisas mostram que por volta dos 30 anos o organismo começa a diminuir a produção de colágeno em contraposição à necessidade constante dessa importante molécula no processo de rejuvenescimento e reparação celular.
“Aos 50 anos, nosso corpo só produz em média 1/3 do colágeno que necessitamos, supõe-se que esta seja uma das principais causas do nosso envelhecimento. Com a diminuição do colágeno, os músculos ficam flácidos, diminui a densidade dos ossos, as articulações e ligamentos perdem a elasticidade e a força, a cartilagem que envolve as articulações fica frágil e porosa, com aspecto de almofada. Os cabelos perdem o viço, pois diminui a espessura do fio capilar. Alguns órgãos podem sofrer deslocamento e apresentar mau funcionamento. A pele fica mais fraca, desidratada e sem elasticidade, culminando em flacidez e no aparecimento de estrias; o ganho de reserva lipídica é mais acentuado”, ressalta a especialista.
Esta diminuição acontece tanto para homens como mulheres, porém para as mulheres devido à diminuição do hormônio estrogênio na menopausa, a queda é mais acentuada.
“A perda do colágeno em nosso organismo pode ser atenuada por meio de uma alimentação equilibrada. A dieta rica em proteínas magras estimula a produção de colágeno. Para que o colágeno possa ser sintetizado pelo organismo, é importante consumir alimentos que contenham vitamina C, vitamina E, cobre, selênio, zinco e silício”, explica.
O silício, completa Kaline, está presente no corpo humano (pele, cabelo, unhas, cartilagens, etc..) desde a fase fetal e vai diminuindo com a idade (após os 30 anos). É um oligoelemento que temos no organismo com a função de regenerar as células da pele e estimular as fibras de sustentação (colágeno, elastina).

Repor
A nutricionista Kaline Melo ressalta que no mercado é possível encontrar o colágeno hidrolisado em pó, que é um eficiente aliado contra processos de flacidez tecidual e quando aliado à atividade física torna-se uma excelente fonte proteica capaz de sintetizar massa magra, mantendo assim o aspecto jovial do nosso corpo.
As pesquisas científicas são realizadas com o colágeno hidrolisado, muitas mostrando efeito positivo. Dentre os trabalhos que mostram efeito positivo, encontram-se efeitos benéficos para doenças articulares, isto é o que está mais bem descrito.
“A hipótese é que o colágeno hidrolisado, por ter peptídeos (ligação de poucos aminoácidos) que também podem ser absorvidos, causaria uma sinalização de como se o nosso organismo estivesse degradando o próprio colágeno (pela semelhança destes peptídeos na corrente sanguínea). Isto faria com que o organismo "pensasse": "estou degradando meu colágeno, preciso produzir mais pra recuperar". E então haveria um aumento de produção endógena do colágeno em resposta à presença destes peptídeos na corrente sanguínea”, ressalta Kaline.
Também de acordo com pesquisas científicas, o colágeno hidrolisado em pó permite que o nosso organismo mantenha uma quantidade de massa muscular adequada, ajudando na utilização eficientemente das reservas lipídicas e de açúcar.
“Além disso, o colágeno hidrolisado é um eficiente aliado contra processos de flacidez tecidual e quando aliado à atividade física torna-se uma excelente fonte proteica capaz de sintetizar massa magra, mantendo assim o aspecto jovial do nosso corpo”, completa a especialista.

*Jornal de Fato

Saúde destina R$ 650 milhões para reduzir filas por cirurgias em todo o país

Para reduzir as filas no Sistema Único de Saúde (SUS) e continuar crescendo o número de cirurgias eletivas realizadas no Brasil, o Ministério da Saúde destinará R$ 650 milhões aos Estados e Municípios. O investimento representa um crescimento de 100% se comparado com o valor destinado em 2011, que foi de R$ 350 milhões.

Em 2011, foram 345.834 cirurgias eletivas realizadas pelo SUS. Em uma década, o País aumentou 1.135% o número de procedimentos do tipo em relação a 2001, quando foram realizados 28 mil cirurgias. A Portaria n° 1.340 que estabelece as diretrizes e recursos por Estado foi publicada segunda-feira, 2, no Diário Oficial da União.

"O aumento no repasse de recursos visa estimular a realização de cirurgias. No ano passado, instituímos a política para garantir a antecipação dos recursos aos Estados e municípios para que eles pudessem contratar um número maior de serviços para a realização de mutirões", destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

"Estamos dando um importante passo para reduzir o tempo de espera do paciente. Além disso, estamos inovando ao priorizar os municípios com populações de extrema pobreza, que necessitam de maior atenção por parte do governo", avalia.

Os recursos fazem parte de uma nova estratégia do Ministério da Saúde para garantir o acesso da população aos procedimentos disponibilizados no SUS. Os Estados brasileiros e Distrito Federal receberão os recursos, em parcela única, para o período de um ano, e serão aplicados nas especialidades de maior demanda e naquelas escolhidas pelos gestores locais, conforme a realidade de sua região. Além disso, do total, R$ 50 milhões serão destinados aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza.

CIRURGIAS PRIORITÁRIAS- Os recursos serão repassados aos estados e municípios dentro do orçamento deste ano. Do total de investimento previsto, R$ 600 milhões estão destinados às cirurgias eletivas selecionadas como prioritárias, de acordo com as demandas apresentadas pelos estados. São R$ 180 milhões para realização de cirurgia de catarata e R$ 210 milhões para tratamento de varizes, cirurgias ortopédicas e nas áreas de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas.

Outros R$ 210 milhões atenderão as demandas apresentadas pelos gestores estaduais, conforme a realidade de suas regiões.Os R$ 50 milhões restantes são para ampliar o acesso a cirurgias de cataratas nos municípios com população em situação de extrema pobreza. A ação beneficia 2.555 cidades.

O objetivo do Ministério da Saúde é zerar as filas de espera para esse tipo de procedimento. A cirurgia de catarata é a mais procurada pelos usuários do SUS, em 2011, 168.945 cirurgias foram realizadas, um aumento de 96,4% em relação a 2010, quando foram realizadas 86.005.

NOVIDADES- A nova portaria permitirá aos gestores locais do SUS remunerar de forma diferenciada os seus prestadores para estimular a realização de cirurgias eletivas. A medida permitirá a ampliação da oferta de procedimentos reduzindo as filas de espera e beneficiado um número muito maior de pessoas de maneira permanente.Mais três procedimentos ortopédicos passarão a ser contemplados na nova estratégia: artroplastia do quadril, artroplastia do joelho e artroplastia de revisão/ reconstrução do joelho.

*Gazeta do Oeste

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Vídeo - Pedido de vista do PL 57/2011

Segue abaixo o vídeo do pedido de vista do vereador Genivan Vale para Projeto de Lei nº 57/2011, que altera o Código de Posturas do município, tornando proibida a instalação de postos de gasolina em supermercados.




*Assessoria de Comunicação

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Campanha contra poliomielite termina nesta sexta-feira



A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite se encerra nesta sexta-feira (6). O balanço parcial, apresentado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (3), aponta que quase 12,3 milhões de crianças em todo o País já foram vacinadas contra a paralisia infantil. O número representa 86,9% do total de crianças de zero a cinco anos. A meta é vacinar 95% do total de 14,1 milhões de crianças nesta faixa etária, o que corresponde a 13,5 milhões. Todas os menores de até 4 anos, 11 meses e 29 dias devem tomar as duas gotinhas, mesmo que já tenham sido vacinadas.

O desempenho por grupo de idade até o momento foi melhor entre os menores de um ano de idade, atingindo 92,7%, o que representa quase 2,7 milhões de crianças. Os estados com as maiores coberturas vacinais, até o momento, são Santa Catarina (96,2%), Paraná (94,4%), Goiás (93,8%), São Paulo (91,7%), Rio de Janeiro (90,8%) e Rio Grande do Sul (90,6%). Entre as regiões, o melhor desempenho é da Sul (93,4%), seguida pelas regiões Sudeste (90,8%), Centro-Oeste (86,9%), Nordeste (82,2%) e Norte (79,3%).

Neste ano, a campanha acontece em etapa única, sendo no primeiro semestre com a vacina oral, as chamadas gotinhas.

Em agosto, será realizada, em todo o País, a campanha para atualização dos esquemas vacinais do calendário básico de vacinação da criança. Assim, a partir de agosto deste ano, as crianças que estão começando o esquema vacinal, ou seja, nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. As outras doses continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas.

Poliomielite

A paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge principalmente crianças de até cinco anos. É caracterizada por quadro de paralisia flácida de início súbito, principalmente nos membros inferiores. Sua transmissão ocorre pelo Poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local favorecem a transmissão.

Eliminação

O último caso da doença no País foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o País recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Embora não haja circulação do vírus no Brasil, neste ano, 16 países registraram casos de paralisia infantil e, em três deles, a doença é endêmica: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Por isso, para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.

*Portal Brasil

terça-feira, 3 de julho de 2012

Quebra de equipamentos de poços da Caern deixa mais de 130 mil pessoas em Mossoró sem água



As queixas sobre a falta de água em determinados bairros já tornaram-se rotineiras na cidade. No entanto, nos últimos dias, a reclamação tem sido generalizada. E não é para menos. A recente interrupção do abastecimento afetou moradores dos conjuntos Vingt Rosado, Costa e Silva, Abolição IV e Abolição III, Santa Delmira, Integração, Monsenhor Américo Simonetti, Walfredo Gurgel e Parque Universitário; e os bairros Alto do Xerém, Belo Horizonte e Alto de São Manoel.

Conforme o gerente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) de Mossoró, Neilton Barreto, quatro equipamentos de poços da empresa quebraram simultaneamente. O incidente comprometeu o abastecimento em 50% da cidade, ou seja, mais de 130 mil pessoas em Mossoró estão sofrendo com a falta de água.

Neilton Barreto informa que os poços responsáveis pelo abastecimento desses bairros pararam devido a problemas mecânicos. "No Abolição IV, a adutora está abastecendo a região, porém está funcionando em regime de racionalização, desta forma em vez de faltar água, deve estar chegando ao conjunto com a pressão menor do que a usual".

O gerente explica que quando um poço quebra, a Companhia utiliza a água da adutora Jerônimo Rosado para amenizar o problema da falta d'água na respectiva localidade enquanto a situação não é resolvida. Porém, desta vez foram quatro poços quebrados ao mesmo tempo, e a medida paliativa do abastecimento com a água da adutora não está sendo suficiente para suprir a demanda atingida pela situação.

"Esse foi um caso excepcional. Nunca quatro equipamentos deram defeitos ao mesmo tempo. Estamos fazendo o possível para resolver a situação o mais rápido possível", diz Barreto. O gerente da Companhia informa que ontem, 2, dois dos quatro poços tubulares que estavam sem produzir água foram reativados. Os técnicos continuam trabalhando para reativar os demais poços, e a previsão é que até o final da próxima semana a distribuição de água estará totalmente normalizada.

Enquanto aguardam a resolução do problema, os moradores se queixam dos transtornos causados pela falta de abastecimento. De acordo com Elisandra Maria, moradora do Abolição IV, há dias está faltando água na região. "Minha casa tem um tanque e uma caixa d'água de grandes dimensões. No entanto, os dois recipientes já estão vazios. A gente tem dificuldade até para realizar atividades rotineiras, como lavar roupa e louças. Estamos lavando apenas o necessário, para podermos economizar", afirmou Elisandra.

O mesmo problema vem passando os moradores do Costa e Silva, como esclareceu a estudante Natália Lima. "O problema de água aqui, no Costa e Silva, já está durando aproximadamente 21 dias, gerando diversos transtornos, principalmente nas atividades domésticas. A situação fica mais complicada porque moro em um residencial, no qual não dá para ter acesso a carro-pipa, ou seja, se a situação piorar, não tenho essa alternativa para remediar o problema", diz.

No bairro Belo Horizonte a situação vivenciada pelos moradores não é diferente. A dona de casa Luzia Lima conta que desde a última quinta-feira, 28, a água não chega às torneiras. "O problema de falta d'água é constante, principalmente depois das obras de saneamento. Aqui, em casa, não temos água para nada. O reservatório que temos já secou. Se não retornar o abastecimento, não sei como vai ser a situação daqui para frente", desabafa a moradora.

*Jornal O Mossoroense