quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Centro Técnico CEAMO promove a 3ª Semana Científica


Com o objetivo de contribuir com a sociedade através de serviços educacionais, o Centro Técnico CEAMO realiza a 3ª Semana Científica.
A abertura será hoje, 29, na Faculdade de Medicina (UERN) às 19h. O seminário será composto por Palestras, Minicursos e Mesa Redonda.



* Programação

- Área  de Segurança no Trabalho
MINICURSO 1 - Princípios de Higiene Educacional: manuseio de equipamentos.
Ministrante: Prof. Bruno Vinicius de Holanda (Técnico em Segurança no Trabalho)
MINICURSO 2- A nova NR 35: discussões sobre trabalho em altura.
Ministrante: Prof. Emíliano Rebouças / Prof. Rawlison Wesley

- Área de Raiologia
MINICURSO 1 - As novas tecnologias nos exames de imagens.
Ministrante: Prof. Esp. Antônio Robson Nogueira da Silva

31/08/12 Sexta-feira
Local: Faculdade de Medicina (UERN)
19h - Encerramento

Mesa Redonda: "A importância da qualificação técnica: o profissional que o mercado de trabalho necessita".

Coordenação da Mesa:
- Enf. Esp. Joanina de Freitas Vale Batista
Compositores da Mesa:
- Antônio Robson N. da Silva (Físico)
- Geraldo Reinaldo (Coordenador HSE Brasil)
- Getúlio Vale (Bioquímico e Diretor do CACIM)

Local de inscrição: Centro Técnico CEAMO
Rua Emílio Castelar, 32 - Bom Jardim.
Valor: 01 pacote de fralda geriátrica ou 01 lençol solteiro branco.

Mais informações: 84 8898-0076  / 84 9600-1043

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Belas e especiais



Elas surpreenderam quando aceitaram fazer um ensaio fotográfico no ano passado e agora voltaram a causar o maior frisson quando enfrentaram uma passarela com direito a traje de gala e tudo.
O fantástico mundo da moda foi experimentado por iniciantes pra lá de especiais. Pela primeira vez, um concurso elegeu as Mais Belas Deficientes de Mossoró e Região. E a experiência promete servir de modelo para vários Estados.
Ao todo, 36 mulheres disputaram o título nas categorias Deficiente Visual, Auditiva, Física e Intelectual. O concurso integrou a programação do II Encontro de Mulheres com Deficiência e contou com a produção do colunista social e produtor de moda Georgiano Azevedo.
“Foi uma experiência muito bacana, onde a gente começa a rever conceitos. No concurso, vi que as deficiências não conseguem anular a beleza e talento de muitas mulheres”, comentou Georgiano, acrescentando que a iniciativa deve ser repetida nos próximos anos.
“Acho que no próximo ano, o concurso deve fechar uma faixa etária para facilitar o julgamento”, avaliou.
Aliás, a avaliação foi pra lá de criteriosa. As candidatas enfrentaram um júri bastante experiente no meio da moda como a Miss Mossoró Lídia Teles, Miss Elegância RN, Renata Correia, cabeleireiros Alan Diego e Eron Andrade, além do stylist Bruning Azeved, a empresária Marluce Bezerra, o fotógrafo Ricardo Lopes e a agente Kika de Castro.
Na passarela, as candidatas não fizeram feio. Desfilaram beleza, carisma e principalmente espírito de equipe.
A coroação das vencedoras foi um momento de muita emoção não só para as candidatas, mas também para as famílias e convidados.
“Eu resolvi participar devido o apoio das minhas amigas. Dei o meu melhor e conquistei os jurados. Estou muito feliz”, falou Kaline Louise, que é cadeirante, acadêmica de Serviço Social e venceu na categoria A Mais Bela Deficiente Física.
Ela conquistou não só os jurados, mas a agente Kika de Castro, da agência de Modelos para Profissionais com Deficiência de SP que veio para o concurso como “olheira”.
“Ela (a agente) tirou umas fotos e vai levar para avaliação. Dependendo, fecho contrato”, falou na maior expectativa.
Além de faixa e coroa, as vencedoras ganharam um final de semana em um hotel da cidade, produtos de beleza, roupas e tratamentos estéticos.
A noite foi encerrada com um jantar e muita animação ao som da banda Fator Positivo e DJ Balinha.



AS VENCEDORAS

A Mais Bela Deficiente Visual
Ana Raquel, 19, estudante

A Mais Bela Deficiente Intelectual
Jéssica Paula, 20, estudante

A Mais Bela Deficiente Física
Kaline Louise, 19, acadêmica
de Serviço Social

A Mais Bela Deficiente Auditiva
Isabel Maia, 22, nutricionista

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Artistas sentem-se prejudicados pela ação da Polícia Ambiental


Músicos mossoroenses queixam-se sobre a forma que a Polícia Ambiental (PA) vem realizando a fiscalização para constatar a poluição sonora em bares e restaurantes do município. Segundo eles, o método utilizado pelas autoridades é um tanto arbitrário, gera constrangimento e dificulta a realização do trabalho por parte dos artistas.
O músico Marcelo Noberto disse que é preciso haver um consenso entre músicos e Polícia Ambiental para determinar qual seria a forma mais apropriada de fazer música, isto é, estabelecer um padrão que não prejudique os artistas e os moradores que residem próximos a bares.
"Muita gente na cidade se sustenta com o dinheiro que ganha através da música e a forma como as autoridades têm realizado a fiscalização nos deixa constrangidos e prejudica nosso trabalho, pois as pessoas começam a olhar estranho quando veem a polícia chamando o artista, pedindo para que este desça do palco. É importante que se discutam formas de contornar a situação, que não prejudique nenhuma das partes envolvidas, isto é, os proprietários dos restaurantes e bares, os músicos, os moradores e a própria polícia", destacou Marcelo.
Outro ponto destacado pelo músico Diego Nunes diz respeito aos métodos utilizados para realizar a fiscalização.
"Muitos artistas têm se perguntado se o decibelímetro utilizado pela PA é adequado para este trabalho em restaurantes e barzinhos. Outro questionamento é sobre a realização da perícia nos instrumentos. Será que no município há profissionais qualificados para realizar essa aferição?", indagou o músico.
Chefe da Polícia Ambiental de Mossoró, tenente Almeida explicou que os instrumentos utilizados para fazer a fiscalização estão dentro dos parâmetros estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
"A fiscalização é realizada de forma imparcial. A população liga para o 190, solicita a visita da polícia ao local para verificar a situação e realizamos a aferição para comprovar se de fato existe poluição ambiental no estabelecimento. Caso haja a apreensão dos instrumentos, estes são enviados à empresa Nissí, que tem autorização do Inmetro para realizar a calibração do instrumento".
Ele ainda destacou que muitos estabelecimentos da cidade não têm o Licenciamento Ambiental.
"Para evitar algumas situações é importante que os estabelecimentos busquem na Prefeitura retirar a licença ambiental, pois além de regular a situação do som, ela determina as normas referentes à reciclagem, dispensa do lixo, entre outros pontos. De acordo com a Lei Estadual nº 6621/1994, os limites máximos de decibéis à noite são 45 em ambientes residenciais, e 55 em lugares diversificadamente habitados".
Além de perturbar o sossego, um som a partir de 50 decibéis traz efeitos negativos a curto e longo prazos para as pessoas que são obrigadas a escutá-lo.

*Jornal O Mossoroense