quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Genivan faz alerta sobre o Programa do Leite


O vereador Genivan Vale fez uso da Tribuna na sessão de ontem, terça-feira (11), solicitando prioridades para o Programa do Leite no município, que se encontra em dificuldade em sua execução.

Desde a posse da Prefeita, o Coordenador do Programa do Leite, Saul Cortez tenta marcar uma audiência para tratar essa problemática.

Em Mossoró, eram distribuídos 11.900 litros de leite por dia, hoje esse número reduziu para 6.000 litros/dia. Se não houver apoio ou parceria da Prefeitura, estes números poderão cair e chegar a apenas 2.000 litros/dia. Atualmente existem 74 postos de distribuição e 120 voluntários. Sem parceria, cairão para de 15 a 20 postos e apenas 20 voluntários.

Até hoje, foram cedidos dois funcionários e o Subsecretário Betinho Segundo doou dez mil folhas para a realização dos cadastramentos.

Conforme a resolução 01/2013 do CONSEA-RN, outros beneficiários serão incluídos, obedecendo aos critérios de renda e que estejam em vulnerabilidade nutricional (abaixo do peso) em decorrência do estado de saúde comprometido, nas seguintes enfermidades: osteoporose, tuberculose no período de tratamento, portadores de HIV/AIDS, portadores de necessidades especiais (exclusivamente físicas) e portadores de doença renal em tratamento.

“Se nós já tivemos cerca de 12 mil litros, baixamos para a metade. Temos visto o clamor da população pelo leite, com o aumento desses beneficiários, o que irá acontecer?” Questionou Genivan.

De acordo com o quadro demonstrativo da Secretaria do Desenvolvimento Social e da Juventude, as situações das famílias cadastradas no município com renda per capita familiar de até R$ 70,00 são 15.858 pessoas, em situação de extrema pobreza. De R$ 70,01 até R$ 140,00 são 26.372 pessoas em situação de pobreza. E com renda até meio salário mínimo, são 35.515 pessoas em situação de baixa renda. Ou seja, 77.745 deveriam estar inscritas no Programa do Leite e o município têm apenas 12 mil inscritas.


“Não podemos assistir tanto dinheiro gasto com propaganda, festas e mídias e sendo necessário um coordenador regional pedir para que a prefeitura ceda uma estrutura mínima com prédio, voluntários, funcionários e papéis. Fica o alerta para que a prefeitura tome providências urgentemente para que esse problema seja solucionado.” Finalizou.

*Assessoria de Comunicação

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