sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Alguém Superior a Você


Download (1)Viajei uma vez de classe executiva, e ao meu lado um senhor de terno, cara de executivo, lendo a Bíblia.
Achei que fosse um destes bispos de igrejas que visam o lucro viajando com todo o conforto do mundo, mas era na realidade um Vice Presidente de uma empresa subsidiária da Alcoa.
Perguntei porque ele estava lendo a Bíblia.
"Como Vice Presidente de uma grande empresa eu tenho muita influência e poder sobre a vida de milhares de pessoas. Se eu não tomar cuidado, este poder pode subir à minha cabeça, o que causaria muita infelicidade.
Por isto, acho importante ir todo domingo à Igreja, para relembrar que existe uma pessoa mais poderosa e muito mais sábia do que eu."
Eu já ouvi muitas razões para se ir todo domingo à Igreja, mas esta era uma ideia nova.
Achei uma razão muito interessante para ir até uma Igreja toda semana, não para pedir perdão ou pedir ajuda.
Mas como uma forma para que aqueles que comandam o poder tenham o bom senso de baixar a bola, perceber todo domingo o limite da prepotência, fazer semanalmente um ato de humildade e ficar de joelhos como todos nós.
A classe dominante de ontem ainda acreditava em Deus, mas nestes últimos 50 anos foi substituída por outra classe que já não acredita em algo superior a História, que não vai à Igreja mostrar humildade, nem jogar um balde de água fria na arrogância.
A nova classe dominante das universidades, da mídia, dos líderes dos movimentos sociais, dos políticos e da maioria dos intelectuais passaram a acreditar que não há ninguém superior a eles, que eles sabem tudo, que mudarão o mundo sem ter que prestar contas a mais ninguém. Os fins justificam os meios.
Intelectuais mandam cada vez mais nas nossas vidas, achando que são os czares da economia, altruístas da Sociologia, protagonistas da História, endividando países ao seu bel prazer, congelando preços e salários, sequestrando nossa poupança, destruindo o capital social deste país, retirando 38% da renda de seus legítimos donos, e assim por diante.
Como eles sabem tudo, os fins justificam os meios, afinal eles são superiores.
Para os social democratas, como o PSDB, bastava colocar 100 intelectuais em postos chaves, as melhores cabeças deste país, e tudo ficaria resolvido.  
Mal sabem que hoje em dia não basta uma centena de intelectuais para administrar um país.
O número mais próximo seria no mínimo os 12 milhões de membros da chamada classe média, que está sendo deliberadamente destruída pelos intelectuais que não querem competição.
Se você intelectual, que não acredita em Deus, e por isto não quer ir para a Igreja uma vez por semana, para não mostrar aos seus correligionários que acredita que existe algo superior à sua ciência, pelo menos seja humilde como o Vice Presidente da Alcoa.
O sofrido povo do Brasil agradece. 

Extraído do Blog de Stephen Kanitz.
  

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Informações que recebi após realização da Assembléia que teve participação de Médicos lotados no HRTM e MP

Algumas informações necessárias após realização da Assembléia que teve participação de Médicos lotados no HRTM e Ministério Público

Os hospitais que atendem URGÊNCIA E EMERGÊNCIA têm obrigação de obediência as Resoluções do Conselho Federal de Medicina em todos os seus aspectos éticos. Paralelamente existem enormes responsabilidades penais e cíveis que envolvem os gestores da saúde. O fundamento de tudo é a Constituição Cidadã. Não se admite, no atual estágio da Medicina e época de cidadania, a incompetência dos gestores da saúde às normas do CFM, no tocante ao funcionamento de um hospital de urgência comprovadamente sem: A) CIRURGIÃO GERAL; B) ANESTESIOLOGISTA; C) PEDIATRA; D) ORTOPEDISTA E TRAUMATOLOGISTA; E) INTENSIVISTA.

Não há como se questionar de quem é a culpa desta “infecção crônica” porque ela é fruto da falta de planejamento, gestão e valorização do trabalho médico e de outros profissionais da saúde. E, aparvalhadamente a diretoria médica tenta mostrar serviço através de denúncia contra os médicos, uma simples análise superficial do problema evidencia que a CULPA PELA FALTA DE PLANTONISTAS É DO ESTADO. Querer responsabilizar médicos pela deficiência estabelecida nas ESCALAS MÉDICAS é a mais patente demonstração da tentativa de confundir opiniões.

Existem autoridades legalmente constituídas que apresentam legitimidade e OBRIGAÇÃO de fiscalizar o funcionamento dos hospitais, principalmente quando a instituição apresenta a grandiosidade e importância do Hospital Regional Tarcísio Maia. Lamentavelmente o Conselho Regional de Medicina não usa do rigor esperado quando existe a necessidade emergencial da atuação do CRM, para responsabilizar os gestores da saúde. O bom médico merece o apoio total do seu Conselho e dos seus pares em todas as situações críticas existentes em um hospital, inclusive quando querem impor “um só plantonista na escala de anestesiologia do Hospital Regional T Maia”. Quem conhece o serviço sabe que na atual conjuntura isto é humanamente impossível. Haverá uma sobrecarga de trabalho que influenciará na qualidade do atendimento, colocando em risco vidas humanas. Alguns pacientes obrigatoriamente vão aguardar muito, muito para o seu atendimento. Uma seleção de prioridade de atendimento que pode ser fatal.

Apenas à guisa de ilustração colocamos aqui um relatório estatístico do centro cirúrgico: Janeiro (178); Fevereiro (208); Março (305); Abril (153); Maio (210); Junho (202); Julho (271); Agosto (292); Setembro (apenas registro de ocorrência sem contagem); Outubro (apenas registro de ocorrência sem contagem); Novembro (178); Dezembro (em andamento). São pequenas, médias e grandes cirurgias com a participação do anestesiologista em quase toda sua totalidade. Este trabalho envolve um alto grau de responsabilidade e estresse. Aqui não relacionamos a anestesia para redução de fratura, realização de tomografia computadorizada, endoscopia e retirada de corpo estranho.

O Estado, a SESAP, o TM, a Prefeitura (Gestão Plena) ou quem quer que seja que pague, contrate, faça concurso público, etc, etc, para suprir as necessidades da população que necessita de assistência emergencial.

É do conhecimento de todos, principalmente dos gestores da Saúde, as crônicas deficiências materiais (equipamento, medicamento, material, etc.) e de recursos humanos. Plantões eventuais, contratos temporários, são soluções meramente paliativas que fragilizam o atendimento médico. Mesmo assim, ainda oficializam o CALOTE. Uma verdadeira afronta aos princípios da moralidade administrativa. Até mesmo direitos constitucionais fundamentais são desrespeitados. Quinze anos sem licença prêmio é um dos exemplos!!!! Funcionários médicos sem receber insalubridade durante anos é incompetência administrativa mesmo ou massacre arquitetado.

Acrescente a tudo isso a falta de compromisso e respeito com pacientes e profissionais médicos. Mais de CENTO E TRINTA DIAS de atraso de pagamento não deixa de ser uma espécie de superação ADMINISTRATIVA com merecedores registros estatísticos.
Ao longo de toda existência do Hospital Regional Tarcísio Maia, a prerrogativa da confecção das escalas de serviços é da coordenação médica de cada especialidade. Houve época em que o volume de atendimento era bem menor e o corpo clínico funcional era maior, e existia provavelmente mais harmonia entre diretoria e corpo clínico funcional. Cada especialidade confeccionando sua escala, sem ingerência ou interferência.

A confecção da escala da “ d i r e t o r i a ” apenas gerou conflitos, dúvidas e incertezas.

De forma anti-democrática e antipática a atual diretoria tenta encobrir deficiências e incompetências tentando impor situações constrangedoras, através de encaminhamento de denúncia contra médicos. Medidas administrativas deste nível não vão conduzir a lugar nenhum e apenas “atrapalham o atendimento já cronicamente deficiente”. Senhores, a atual diretoria médica não tem contribuído em NADA para a aproximação ou aprimoramento das relações administração/médicos plantonistas. A atual Diretoria Médica, às 23:30 horas tentando agilizar atendimento e compor escalas “telefonando” (de casa, da fazenda, da praia ???) para Delegado de CRM é demais! Não há como preencher escala de anestesiologistas, cirurgião, pediatra ou ortopedista com um quadro funcional reduzido e em horário tão esquisito.

Por telefone não conseguimos administrar nem mesmo os serviços mais elementares, imagine um complexo hospital de urgência. Não há como compor escalas de plantões desta forma: anestesiologista, cirurgião geral, ortopedista... Seria muito interessante, colocar nas tão propagadas estatísticas o período de tempo que o diretor médico passa no hospital presencialmente e se existem outros vínculos e carga horária suficiente para tanto. Seria muito útil registrar onde encontra-se a Diretoria Médica quando falta leito na UTI, falta vaga na enfermaria, respeito aos pacientes “armazenados” nas observações feminina e masculina ou até mesmo quando falta medicação imprescindível no centro cirúrgico. Sem citar os pacientes graves, intubados e com ventilação mecânica em lugares completamente inadequados. São tantos outros problemas graves sem solução e, denunciar médico injustamente somente para criar constrangimento é muita estupidez num plantão só e não vai melhorar o atendimento. E depois da denúncia contra um anestesiologista, a assistência torna-se excelência?

Todos sabem que a culpa e a responsabilidade dessa situação caótica na saúde de Mossoró não é médica. A Diretoria do T Maia mesmo com a falta de capacidade existente para resolver os problemas que não são inéditos DEVERIA ENTENDER QUE NÃO É QUERENDO IMPOR ELABORAÇÃO DE ESCALAS QUE VAI SOLUCIONAR problemas simples que tornam-se graves e complicados. A diretoria elaborou uma escala, mas não divulgou e nem comunicou a coordenação da anestesiologia. E esqueceu de elaborar uma escala para ortopedia, para cirurgia e pediatria. Tratamento desigual e injusto administrativamente. Todas estas escalas apresentam “claros”.

Queremos aqui deixar bem claro, que os poucos (vários pediram demissão em virtude da falta de valorização do trabalho médico) PROFISSIONAIS DA ANESTESIOLOGIA apenas reconhecem a escala de serviço confeccionada pela coordenadora do serviço de Anestesiologia, a Dra. Lana Lacerda de Lima. Os turnos sem profissionais anestesiologistas também no mês de dezembro (também da Ortopedia, Cirurgia Geral, Pediatria) colocam em risco a vida de milhares de inocentes pacientes, inclusive usuários de planos de saúde em Mossoró. Sexta-feira (2/12) e sábado (3/12) à noite não tinha plantonistas da cirurgia e ortopedia. Domingo (4/12) durante o dia não tinha plantonista da cirurgia. Risco que merecia intervenção ou interdição imediata ou campanhas de esclarecimento para a população, sobre todas as deficiências do hospital de forma clara, para preservar a integridade física de todos os profissionais da saúde.

Já se faz tarde a participação de todos os segmentos da sociedade de Mossoró na busca de solução para essa cruel situação.

Atenciosamente:

VALMIRO ANUNCIATO DA SILVEIRA
RONALDO FIXINA BARRETO
LANA LACERDA DE LIMA
JOÃO EVANGELISTA DE FREITAS CHAVES
EDILSON DA SILVA JÚNIOR
ELUMAR PEREIRA DA SILVA
FRANCISCO CHARLES RAULINO
ALBERTO MOUZINHO NUNES SOARES

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Prefeitura de Mossoró está aberta para negociar e não deixar fechar a CSDR

A Prefeitura de Mossoró está disposta a custear o plus dos médicos que fazem partos na Casa de Saúde de Dix Sept Rosado (CSDR) por período aproximado há 45 dias, caso seja formada uma comissão para cobrar uma pactuação justa das prefeituras do Oeste com Mossoró.

Esta possibilidade foi confirmada pelo secretário Francisco Carlos, da Secretaria de Cidadania. Segundo, a prefeito Fafá Rosado está disposta a cobrar com firmeza o cumprimento do que é justo, legal, mas fará isto com responsabilidade e humanidade. Esperamos.

Independente desta proposta, o secretário Domício Arruda disse nesta terça-feira que tem uma proposta para apresentar a Prefeitura de Mossoró, aos médicos e prefeitos da região Oeste, para garantir a funcionalidade da CSDR fazendo 600 partos do Oeste do RN.

O impasse na CSDR surgiu a partir de dois problemas, que só podem ser resolvido na instância do Governo do Estado. Primeiro é a pactuação dos municípios do Oeste com Mossoró, que fica muito longe do valor que seria necessário. Mossoró termina pagando a conta.

Segundo é que a tabela SUS para atendimentos de média complexidade é muito baixo e os médicos só aceita se for complementada com 100%. Até agora era complementada pela Prefeitura de Mossoró, que anunciou a suspensão a partir de 1º de janeiro de 2012.

A questão da Pactuação, Domício Arruda pode resolver instalando uma Câmara de Compensação, como já existe em outros estados, para que as cidades que fazem os serviços de saúde recebam os recursos do SUS, como é o caso de Mossoró, Almino Afonso, Natal e outras.

Já a questão da complementação, o Governo do Estado deveria pagar esta complementação em Mossoró, já que já faz isto em Natal. Seria o justo. O natalense não é melhor do que o mossoroense. Os dois são do mesmo estado e tem os mesmos direitos a vida.

Sobre o anuncio da Prefeitura de que a partir de 1º de janeiro de 2012 não pagaria mais plus para os atendimentos dos pacientes de outras cidades seguido do anúncio dos médicos que se isto acontecesse se desligariam do SUS em Mossoró, o próximo episódio será quinta-feira, às 9h, no Auditório da II Regional de Saúde, em Mossoró. É importante a presença de todos.

*Retirado do Retrato do Oeste

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Secretário Domício Arruda vem a Mossoró falar com médicos e prefeituras no dia 29

O secretário Domício Arruda, do Governo do Estado, vem a Mossoró quinta-feira (29) tentar encontrar um caminho para evitar mais uma crise na saúde do Oeste do RN.

Arruda vai se reunir com os secretários e prefeitos dos municípios do Oeste do RN e os representantes da classe médica no Auditório da II Regional de Saúde em Mossoró, às 9h.

Caso não cheguem a um acordo, os médicos que fazem os 600 partos/mês na CSDR vão parar, porque para eles não compensa trabalhar média complexidade ganhando o que paga o SUS.

Eles querem ganhar o que foi acordado em 2008, ou seja, o valor pago pelo SUS e um valor pago por fora da Prefeitura Municipal de Mossoró que dobra o valor do SUS.

Ocorre que mais de 50% dos partos realizados na CSDR são de outras cidades e que muitas destas cidades não repassam para Mossoró pelos serviços do SUS prestados em Mossoró.

Vivenciando um prejuízo superior a R$ 5 milhões, a Prefeitura de Mossoró decidiu não mais pagar este valor por fora para os pacientes de outras cidades e os médicos anunciaram que vão suspender os atendimentos pelo SUS a partir do dia 1º de janeiro de 2012.

Antes, porém, no dia 29, o secretário Domicío Arruda, que paga esta complementação a tabela do SUS em Natal, vai ter uma conversa com prefeitos, secretários e médicos na II URSAP.

Outra saída, sugerida aqui por este espaço, é se formar uma comissão para cobrar das prefeituras uma pactuação justa com Mossoró e a prefeita Fafá Rosado ficaria pagando os médicos, para a CSDR não parar, por um prazo que poderia ser de três meses.

*Retirado do Retrato do Oeste

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Natal do Lar da Criança Pobre


O vereador Genivan Vale esteve ontem, 20, no Lar da Criança Pobre realizando a entrega de brinquedos, juntamente com Pé Quente e o pessoal do EVAP, Raniere e Emiliano.

Após a entrega, reuniram-se para planejar novos projetos para reerguer o Lar da Criança Pobre, que está passando por bastante dificuldade.

Logo mais será divulgado o Projeto para quem estiver disposto a ajudar.

*Assessoria de Comunicação

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Agradecimento


Quero agradecer aos que me enviaram felicitações: À Deputada Sandra Rosado, ao Deputado Ricardo Motta, à Vereadora Maria das Malhas, ao Senador  Demóstenes Torres, ao Desembargador Expedito Ferreira, ao Gerente da Comunicação Social Ivanaldo Fernandes e a todos do Ministério Público do RN.

Obrigado pela lembrança e pelas felicitações, desejo um Feliz Natal e excelente 2012, com muita paz, saúde, sucesso, prosperidade, solidariedade e muito amor no coração.

Feliz 2012!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

HRTM parece hospital de guerra e a sociedade ignora solenemente

Para não falarem que esqueci: O HRTM continua com o mesmo cenário de guerra, mas é um tremendo equívoco atribuir o caos no único hospital com pronto socorro no Oeste do RN aos profissionais que lá encaram o batente corajosamente, especialmente nos finais de semana.

A escala de médicos está incompleta em várias especialidades. Destaca-se pediátrica (atende crianças), ortopedia (quem fratura osso – comum em Mossoró) e anestesiologistas. Também tem vagas abertas na escala diária em vários dias para médico cirurgião e médico regulador.

Como não existe médico suficiente para completar a escala diária do HRTM, a solução encontrada pelo Estado foi pagar plantão extra aos médicos para eles trabalharem nos dias que deveriam descansar. Só que o Governo do Estado deu calote nos médicos.

E a conseqüência disto é que os médicos optaram por descansar ao invés de trabalhar de graça e ainda ficar sendo feito de besta pelo Governo do Estado. São pelo menos 3 meses sem pagar os plantões extras que os médicos trabalharam. O rombo já supera a casa dos R$ 600 mil.

Há poucos dias, em mais uma tentativa da direção do HRTM fechar um acordo com a Secretaria Estadual de Saúde para pagar os médicos, ficou acordado que o Governo do Estado repassaria os recursos para a Prefeitura e a Prefeitura pagaria aos médicos.

Havia uma promessa de que estes recursos estariam na conta dos médicos até o dia 20. Já calejados com tanto calote do Governo, os médicos não acreditaram e continuaram descansando nos dias e horários de descanso. Caos no HRTM.

O diretor Ney Robson, do HRTM, ainda tentou firmar um acordo com os médicos, mas não logrou êxito. Os médicos estão irados e com razão. O que o Governo está fazendo é falta de respeito com os profissionais que se sacrificam no trabalho e com o cidadão.

Na noite deste domingo, o HRTM recebeu três baleados, vários acidentados de cidades do Oeste e também do Vale do Açu. Havia pessoas na fila aguardando vaga na UTI e também pessoas no repouso masculino quando deveriam está na Clínica Médica lotada.

A sociedade mossoroense precisa reagir. Precisa exigir da governadora uma solução para o HRTM. É pela vida. Não existe explicação para se omitirem diante de um caso tão grave. É um ato de desumanidade. É covardia de um povo que se vangloria que botou lampião para correr.

*César Alves (www.nominuto.com)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Agradecendo...


Quero agradecer também às felicitações da Professora Iêda Chaves - Gerente da Educação, Juventude, Esporte e Lazer.


Desejamos em dobro! 


Um Feliz Natal e um excelente 2012!

“LAPIDAR” Exposição de Arte na Medida

Com produtos criados por jovens que participam das oficinas de artes e profissionalização das unidades de atendimento do CEDUC/Mossoró e CIAD/Mossoró, a Coordenação Regional da Fundac promove sua exposição no Memorial da Resistência, desde o dia 02/12, sendo finalizada no dia 16/12 no Salão Josehp Boulier.

Agradecemos o convite e desejamos bastante sucesso. Indico a todos que vão prestigiar estas obras de arte.

Colação de Grau dos Graduandos de 2011

Desde já, agradeço ao convite do Reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN – Professor Milton Marques de Medeiros, para participar das Solenidades de Colação de Grau dos Concluintes dos Cursos de Graduação, do primeiro semestre do ano acadêmico de 2011, que serão realizadas esta semana.

Gostaria de parabenizá-los pela formatura e desejar bastante sucesso!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mais da metade de cartinhas da campanha "Papai Noel dos Correios" ainda aguarda adoção

Iniciada no mês passado, a campanha "Papai Noel dos Correios" recebeu mais de três mil cartinhas escritas por crianças da rede pública de ensino de Mossoró. Desse total, cerca de 1.200 foram adotadas, restando ainda mais de 50% de pedidos a serem atendidos.
Segundo a coordenadora da campanha na cidade, Januária Freire, mesmo após as cartas serem retiradas nas agências, isso não significa necessariamente que os presentes serão recebidos pela campanha. "Até agora recebemos poucas doações, mas acreditamos que quando alguém adota uma carta a criança será sim beneficiada com o presente".
As cartinhas podem ser adotadas até o próximo dia 14, e os presentes entregues até a sexta-feira, 16. "Qualquer pessoa pode executar esse gesto de solidariedade", enfatiza.
Entre os pedidos contidos nas milhares de cartas direcionadas ao Papai Noel, alguns destacam e emocionam àqueles que aderem a campanha. É o exemplo do estudante Carlos Eduardo, que ao ler "gostaria muito de ganhar nesse natal uma chuteira [...] e se Deus quiser meu sonho vai se realizar", em uma das duas cartas adotadas por ele, ficou emocionado. "Com um simples gesto você pode realizar o sonho de uma criança, que vai se lembrar disso para o resto da vida", revela.
Há ainda crianças que desejam não presentes óbvios, como bonecas e carrinhos, mas sim algo que mude suas vidas. "Recebemos uma carta de uma criança que pedia óculos, com 10 graus em cada olho. Rapidamente conseguimos um oftalmologista que se comprometeu em realizar o exame, e uma ótica que garantiu que irá disponibilizar os óculos para a criança enquanto ela precisar", conta Freire.
"Em uma outra carta, uma criança especial pediu material para confeccionar uma cadeira de banho. Quando colocamos o pedido na árvore de natal, em menos de 10 minutos ele foi adotado", diz a coordenadora da campanha.

A previsão é que até, no máximo, o dia 20 deste mês todos os presentes deverão ter sido entregues.

*Retirado do Jornal O Mossoroense

sábado, 3 de dezembro de 2011

Festa na Praça e drama no Tarcísio Maia

Por Cézar Alves
Enquanto a prefeita Fafá Rosado (DEM) reinaugurava a Praça Bento Praxedes, o novo Cartão Postal no Centro de Mossoró, pacientes ortopédicos estavam sem atendimento desta especialidade no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
O contraste era tão grande que até o diretor técnico do HRTM, médico Diego Dantas, percebeu e comentou com o colega Walter Fonseca Junior no Twitter. Como bom rádio escuta, copiei e transcrevo.
“@Walterj_orl Fico eu pensando se aquele monte de gente importante que tava aqui ontem sabia que se batesse o carro num teria ortopedista e cirurgião no HRTM”.
As autoridades não bateram seus carrões importados e mesmo se batesse dificilmente teriam problemas. Seus veículos que quando não passa de 200 mil fica perto, tem segurança total e bom motorista.
Agora, o cidadão comum, aquele que pilota moto, especialmente os apressados e um tanto irresponsáveis com a própria vida, foram vários acidentes com necessidade de atendimento ortopédico.
O HRTM, nestes dias, se virou no peito e na raça dos médicos que decidiram por conta própria encarar uma carga pesada e desgastante nos corredores e enfermarias do único hospital de alta complexidade do Oeste.
Mas existe uma luz no fim do túnel. Diego Dantas escreveu: “@Walterj_orl, o secretário @domicioarruda está acompanhando o problema. É bem intencionado. A solução foi encaminhada. Vamos esperar e confiar”.
Não temos escolha.
O HRTM está sem ortopedista em sete plantões deste mês de dezembro porque os médicos, de tanto calote, não confiam mais no Governo do Estado, que promete pagar a eles até o dia 20 deste mês.
No Centro da cidade, a prefeita Fafá Rosado recebeu autoridades de várias cidades da região e de Natal para inaugurar a Praça do Codó, como é mais conhecida. Foi um espetáculo, fechado com chave de ouro com o show de Oswaldo Montenegro. Agora é arregaçar as mangas em outras regiões da cidade.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Infectologista alerta para incidência DE Aids na população acima de 50 anos

O prolongamento da vida sexual do brasileiro, facilitado pelo uso de comprimidos estimulantes sexuais, tem aumentado a incidência de Aids na população acima dos 50 anos. O alerta é do médico infectologista Alfredo Passalácqua, reforçando a necessidade do uso do preservativo, independentemente da idade, como forma de prevenir a doença.

Apesar dos avanços de tratamento dos últimos anos, Passalácqua adverte que a Aids continua doença perigosa, até porque não tem cura. Segundo ele, aproximadamente 380 pessoas recebem tratamento no Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró, referência regional no atendimento de doenças infectocontagiosas, como é o caso da Aids.

A prova que a Aids está longe de ser vencida é que a expectativa é de que o número de casos diagnosticado este ano supere o de 2010. "Os números ainda estão sendo fechados, os dados de novembro ainda estão sendo tabulados e ainda faltam os de dezembro. Mas o total pode, sim, superar o do ano passado", prevê o infectologista.

"A Aids está crescendo não somente entre mulheres e a população jovem, mas também entre a população de mais idade, justamente por causa de hoje ser possível ter uma vida sexual mais longeva", diz o especialista, lamentando que essa faixa etária é até mais resistente ao uso do preservativo no ato sexual do que os jovens, em média mais conscientes.

O teste de HIV deve ser feito por qualquer pessoa que tenha tido relação sexual não-segura e, segundo ele, coisa de 1% a 2% dos testes são positivos em Mossoró. "Não se deve ter medo, pois hoje o soropositivo tem uma sobrevida de uma pessoa comum", esclarece o infectologista, atribuindo esse avanço à boa oferta do coquetel de medicamentos no Brasil.
Segundo ele, há 30 anos nada poderia ser feito ao paciente que tivesse sido diagnosticado portador do vírus HIV. A sobrevida desses pacientes era de aproximadamente dois anos, pois não existia medicamento adequado na época. Em 1986, surge o primeiro medicamento aprovado para uso em pacientes soropositivos, o antirretroviral AZT.

Mas, somente em 1995, é que o tratamento contra a Aids ganha um aliado imprescindível, o coquetel. A associação de medicamentos foi o grande divisor de águas no tratamento. Segundo o médico, o coquetel é uma medicação altamente potente, que aumentou significativamente a expectativa de vida dos pacientes.

Com o passar dos anos, o coquetel foi evoluindo e atualmente apenas três drogas fazem parte de sua composição. Mas o preconceito ainda é uma das principais dificuldades enfrentadas pelos pacientes, o que leva muitos a se tratarem em outras cidades, levando as estatísticas a de certa forma não refletir com fidelidade a situação da Aids em Mossoró.

PROGRAMAÇÃO

No Dia Mundial de Combate à Aids, hoje, as atividades alusivas à data no Hospital Rafael Fernandes começam às 8h, com palestras sobre a importância de cuidados com a saúde nas relações sexuais. Em seguida, após café da manhã, acontecerá rodada de conversas com pacientes, visitantes e cuidadores, recreações e música.

Também está acontecendo uma campanha regional, abrangendo os 27 municípios que fazem parte da 2ª Unidade Regional de Saúde Pública (Ursap). É a Campanha do Laço Vermelho 2011, idealizado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids. A campanha deste ano que começou segunda-feira é focada no preconceito contra homossexuais jovens.

*Jornal O Mossoroense