Em pleno século XXI a falta de água ainda é um problema em comunidades rurais de Mossoró. A comunidade do Jucuri chamou os vereadores que realizam a oposição na Câmara Municipal de Mossoró - Genivan Vale (PR), Lairinho Rosado (PSB) e Tomáz Neto (PDT) - para reunião realizada na última terça(21/08). Os edis ouviram dos próprios moradores as dificuldades que estes enfrentam com suas famílias pela falta de água e por problemas no atendimento à saúde que vem sendo realizado precariamente à população.
Conforme informações da população, em fevereiro deste ano a comunidade entregou à Prefeitura de Mossoró um documento contando essas dificuldades e até o momento não obtiveram qualquer resposta.
A reunião contou com a presença de representantes comunitários e religiosos, como o pastor Wilson que relatou o drama da falta de água e que a comunidade tem acesso à água por quinze dias e nos demais dias é preciso buscar outras formas de obter água. “Estamos no deserto, mas vendo um oásis”, disse o pastor se referindo a um poço próximo contendo muita água e que daria para atender a comunidade, mas que, no entanto, falta ação da prefeitura para fazer com que a água deste poço chegue as torneiras das casas.
A reunião contou com a presença de representantes comunitários e religiosos, como o pastor Wilson que relatou o drama da falta de água e que a comunidade tem acesso à água por quinze dias e nos demais dias é preciso buscar outras formas de obter água. “Estamos no deserto, mas vendo um oásis”, disse o pastor se referindo a um poço próximo contendo muita água e que daria para atender a comunidade, mas que, no entanto, falta ação da prefeitura para fazer com que a água deste poço chegue as torneiras das casas.
SAÚDE
Outro tema reclamado pela comunidade durante a reunião com os vereadores Genivan. Lairinho e Tomáz Neto tratou dos muitos problemas no atendimento à saúde das famílias na comunidade. Foi relatada a falta de ambulância para aquela área, condições péssimas no atendimento aos pacientes na UBS.
“Um dos depoimentos foi a de que uma criança adoeceu e quando os pais foram procurar atendimento na UBS informaram à eles que pelo fato deles morarem numa determinada rua, o atendimento só poderia ser feito na parte da tarde. Como se a doença esperasse. Isto está errado. Os pais, evidentemente não esperaram e trouxeram a criança pra Mossoró, mesmo sem poder, pra buscar por atendimento médico”, ressalta Genivan.
A moradora Maria José Morais reclamou que os exames solicitados pelo médico estão demorando 90 dias em média para serem entregues. Já Maria do Rosário contou que é filha de um ancião de 89 anos com AVC (Acidente Vascular Cerebral) esperou 4 meses por uma tomografia e como não foi atendida, a família fez um esforço grande, haja vista serem trabalhadores rurais, para pagar o exame particular.
Djalma Pereira da Silva, que hanseniano e teve um AVC, disse que espera há 120 dias por um exame de sangue que foi enviado a Unidade do Bom Jardim e pela resposta de outro de ressonância e ainda não obteve o retorno.
José Renato Teixeira Santos, 20 anos está há cinco anos esperando por uma cirurgia de joelho. “Renato está tão desacreditado com a saúde e com a Justiça que fez até uma música intitulada ‘Justiça de Calças Curtas’. A comunidade está esperando respostas por parte da Prefeitura”, ressalta Genivan.
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