O
Sistema Único de Saúde (SUS) começa a oferecer um teste rápido de diagnóstico do
vírus HIV por meio de fluidos orais (retirados da gengiva e da mucosa da
bochecha). A nova tecnologia é um autoexame, semelhante a um teste rápido de
gravidez, e funciona como uma forma de triagem, precisando de confirmação
posterior. O teste, oferecido na rede pública, depende de um furo no dedo, da
presença de um profissional de saúde e de estrutura laboratorial.
Inicialmente,
apenas as ONGs parcerias do departamento do DST, Aids e Hepatites Virais do
Ministério da Saúde realizarão o teste, e as populações que apresentam maior vulnerabilidade
ao HIV terão prioridade, informou o jornal O Globo. Nesse grupo estão: homens que fazem sexo com
homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam
drogas, pessoas em presídios e moradores de rua.
No
segundo semestre, o teste estará disponível para a maior parte da população nos
serviços do SUS que atendem a populações vulneráveis, nas farmácias da rede
pública e também em farmácias da rede privada.
A
bula dos testes vendidos em farmácias será detalhada para que não haja dúvidas
na hora do uso e conterá orientação para que o usuário procure o serviço de
saúde, em caso de positivo para o vírus.
O
kit para o exame é produzido pelo laboratório Bio-Manguinhos, da Fiocruz. Para
a realização do teste, a pessoa deve ficar 30 minutos sem comer, beber, fumar e
escovar os dentes, além de ter que retirar a maquiagem. O fluido a ser
examinado deve ser extraído da gengiva e do começo da mucosa da bochecha com o
auxílio de uma haste coletora. Depois de 30 minutos, se uma linha vermelha
aparecer, significa que não é reagente. Caso apareçam duas linhas vermelhas, é
sinal que há anticorpos HIV naquela amostra, sendo assim, o resultado positivo.
*Fonte: Revista Radis
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