quinta-feira, 30 de junho de 2011

Professores da Uern formulam contraproposta para o Governo do Estado

A Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Aduern) realizou ontem, 29, uma assembleia geral extraordinária na sede da 12ª Diretoria de Educação, Cultura e Desporto (12ª Dired). Durante o encontro, a categoria fez avaliações do movimento grevista e formulou uma contraproposta para ser entregue ao Governo do Estado.

De acordo com o presidente da Aduern, o professor Flaubert Torquato, a categoria decidiu lançar contraproposta. "Nós, professores da Uern, em virtude da omissão do governo em se pronunciar, estamos lançando uma contraproposta para o governo em relação à nossa reivindicação salarial. O governo tem dito que só pode atender as categorias em greve a partir de setembro, e devido a isso nós estamos aceitando esse desafio do governo. Concordamos em receber o reajuste de 23,98% a partir de setembro, desde que retroativo a abril deste ano. É uma forma de demonstrar que não somos intransigentes", destaca.

Para Flaubert Torquato, a expectativa agora corresponde à abertura do diálogo por intermediação do reitor da Uern Milton Marques de Medeiros. "Tivemos na última segunda-feira com o reitor, e ele irá a Natal nesta sexta-feira para se reunir com secretários e a governadora Rosalba Ciarlini, para tratar da greve. O reitor levará a contraproposta, ele será o porta-voz da Aduern", frisa o sindicalista.

Na assembleia, o professor Flaubert Torquato classificou a atuação na intermediação da comissão de deputados da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (AL/RN), como uma "tremenda encenação". Na semana passada, os parlamentares se comprometeram em intermediar as negociações com o governo. Na ocasião, solicitou ainda que as categorias grevistas refizessem as pautas de reivindicações.

"Os deputados se comprometeram a abrir as negociações, mas nada conseguiram. Ou não se empenharam ou o Governo do Estado não abriu o diálogo por não achar que os deputados são capazes de intermediar as negociações", explica Flaubert Torquato.

Ele destacou que, apesar de os professores da Uern serem a única categoria, atualmente, em greve que conta com praticamente 100% de adesão dos docentes, o governo deu "as costas" para a categoria. Mesmo com o apoio dos técnicos administrativos e dos estudantes, as reivindicações não são atendidas", ressalta.

*O Mossoroense

Um comentário:

  1. tem professor na uern que recebe mais de 8.000 por mês, eles deveriam reivindicar apenas melhorias na infraestrutura da instituição , e não agir como sanguisugas querendo sempre mais eles ganhão ate 8.000,pior são os professores das escolas que ensinam com toda dificuldade e recebem 932, tomem vergonha na cara.....

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