O Conselho Federal de Farmácia (CFF), os conselhos regionais
e entidades parceiras lançarão, neste sábado, dia 19 de março, em Recife (PE),
a mobilização nacional Farmacêuticos em ação: todos contra o Aedes aegypti. O
secretário-geral do CFF, Dr. José Gildo da Silva, participará do lançamento no
segundo jardim da praia de Boa Viagem, a partir das 9h, na zona sul da capital
pernambucana. Diversas atividades serão realizadas em todas as regiões
brasileiras para marcar o início da campanha.
Todos os Conselhos Regionais de Farmácia (CRFs) - presentes
em 26 estados e no Distrito Federal - e entidades como a Sociedade Brasileira
de Farmácia Comunitária (SBFC), a Associação Nacional de Farmacêuticos
Magistrais (Anfarmag), a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (Sbrafh) e
a Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia (Enefar) aderiram à campanha e
realizarão ações em todo o país.
Em Recife, o CFF e o Conselho Regional de Farmácia de
Pernambuco (CRF/PE) reunirão centenas de farmacêuticos e estudantes de Farmácia
para conscientizar a população sobre formas de combate aos focos do mosquito e
sobre como identificar os sinais e sintomas das doenças relacionadas a ele:
dengue, chikungunya e zika.
O CRF-PE solicitou à prefeitura da cidade a interdição de
todo o trecho da avenida Boa Viagem. No local, será montada uma estrutura com
palco, toldos e serviço de som, e serão distribuídos materiais informativos.
Para atrair o interesse da população, a ação contará com a animação de uma
banda de ritmos locais, com a participação dos famosos bonecos gigantes de
Olinda e da dupla Mateus e Catarina.
Sobre a campanha
Farmácias e farmacêuticos de todo o país estão orientados a
se mobilizar e contribuir com o fornecimento de informações corretas à
população sobre prevenção e controle das arboviroses. O objetivo é transformar
cada farmacêutico em um agente de combate ao mosquito e cada farmácia em um
ponto avançado contra as três doenças transmitidas pelo vetor.
Os farmacêuticos são os profissionais da saúde mais próximos
e acessíveis à população e podem ajudar na identificação de pessoas com sinais
e sintomas, no encaminhamento dos casos suspeitos, na prescrição de terapias
adequadas, quando pertinente, e por meio do acompanhamento de pacientes
diagnosticados e em tratamento.
O Brasil conta com cerca de 200 mil farmacêuticos e 90 mil
farmácias. Esses profissionais podem, de fato, formar um exército capaz de
apoiar a sociedade neste momento tão dramático que o país está vivendo.
Historicamente, eles sempre desempenharam papel fundamental em grandes
epidemias. Foi assim, por exemplo, quando a gripe espanhola desembarcou no
Brasil, em 1918. A participação dos farmacêuticos foi imprescindível no
atendimento às vítimas, na pesquisa de alternativas de tratamento e na
definição de políticas públicas para o controle da doença.
*Fonte: Comunicação CFF
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