Agentes municipais de
trânsito e agentes da Guarda Civil Municipal estiveram ontem pela manhã
protestando contra o descumprimento do acordo, que, segundo a
representatividade dos dois seguimentos, era entre eles e a Prefeitura. Os
agentes realizaram uma mobilização em frente à Câmara Municipal e de lá
seguiram para o Palácio da Resistência, percorrendo as ruas do Centro com
estilingues e rodos, representando o protesto.
De acordo com o presidente
do Sindicato dos Agentes do Trânsito de Mossoró (SINTRAM), Vinícius Magnos, em
dezembro do ao passado foi feita uma negociação com a Prefeitura sobre o Plano
de Carreiras, que ainda não foi cumprido. “Estamos no quinto mês de governo com
uma perda significativa de salário. Em vez de implantar a Prefeitura fez foi reduzir,
uma diferença de R$ 500,00 a R$ 1.600,00”, destacou.
Vinícius Magnos destacou
ainda que a Prefeitura está partindo para a ilegalidade no que diz respeito a
diminuição do valor dos salários dos agentes.
A presidente do Sindicato
dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERPUM), Marilda Sousa, disse que os
agentes estavam ali para cobrar respeito por parte da Prefeitura. “Estamos aqui
para cobrar que a senhora prefeita cumpra suas promessas de campanha e retirar
direitos já conquistados é uma atitude incoerente”, disse.
Ainda na manhã de ontem, o
procurador-geral do município, Olavo Hamilton, recebeu uma comissão composta
pelos integrantes do Sindserpum, do Sintram e um grupo de vereadores que
participaram do protesto. “Ficou combinado que a publicação de uma comissão
será feita no JOM da próxima sexta-feira”, disse o vice-presidente do
Sindserpum, Gilberto Diógenes.
Gilberto Diógenes disse
ainda que ficou marcada para a quarta-feira da próxima semana uma reunião,
ainda sem hora e local marcado, para discutir o indicativo de greve. “O
movimento foi importante, foi vitorioso, mas a Prefeitura até agora só tem
colecionado reuniões, pois até recebe, mas não resolve nada”, destacou.
*Jornal Gazeta do Oeste
Pena que em vários municípios os guardas busquem com tanto afinco justificar seu poder de polícia que esquecem por vezes de garantir seus mínimos direitos trabalhistas.
ResponderExcluir