Têm histórias e estórias. O leitor que distinga as diferenças que possam haver entre as duas. A presidente Dilma Rousseff não sabia que a governadora Rosalba Ciarlini recusou-se a participar do programa do DEM, da rádio e TV, por discordar das críticas ao Governo Federal. Rosalba é “dilmista”.
História ou estória? (...)
O senador José Agripino, presidente nacional do DEM, está perplexo, atônito, revoltado, indignado com a posição da governadora Rosalba Ciarlini, eleita com o apoio do seu partido e agora o deixa de “pincel na mão”, sem escada, sem ao menos saber o que dizer aos seus correligionários do DEM que o elegeram presidente Nacional pelo fato histórico – ou estórico? – de revelar somente agora a sua condição de “dilmista”. Agripino está sob o risco de perder a presidência nacional do DEM. Ou o “dilmismo” de Rosalba foi combinado com ele, Agripino, e com o próprio DEM?
História ou estória? (...)
O PMBD do Rio Grande do Norte, sensibilizado com a nova posição estórica – ou histórica? – da governadora Rosalba Ciarlini decidiu por aclamação unânime dos militantes, dirigentes e simpatizantes, reunidos na praça pública, renunciar à candidatura própria ao Governo do Estado em 2014 e apoiar com entusiasmo a candidatura à reeleição para o governo do Rio Grande do Norte. Verdade?
História ou estória? (...)
O PT do Rio Grande do Norte, também extremamente sensibilizado com a nova posição política de Rosalba Ciarlini, resolveu em assembleia, ouvidos todos os seus militantes e dirigentes, apoiar a reeleição da governadora ao Governo do Estado e ainda renunciar também a candidatura da deputada Fátima Bezerra ao Senado da República para facilitar a composição de uma chapa de antemão vitoriosa, encabeçada pela governadora do DEM e um peemedebista para o Senado.
Em compensação, Fátima vai estourar a boca do balão, quero dizer, das urnas, com a maior votação já alcançada por uma candidatura à deputação federal, elegendo mais três companheiros deputados federais, e o PT assumindo a liderança política do Rio Grande do Norte como o maior partido do Estado juntamente com o DEM, que reelegerá a governadora e o PMDB que manterá um peemedebista no Senado.
História ou estória? (...)
Comovidos, os eleitores do Rio Grande do Norte, mesmo sem terem sido consultados previamente, vão comparecer em massa às urnas para chancelar a grande aliança em favor do Rio Grande do Norte.
História ou estória? (...)
A presidente Dilma Rousseff, agora tranquila de sua reeleição, virá ao Rio Grande do Norte agradecer, descendo no aeroporto de São Gonçalo.
História ou estória? (...)
No frigir dos ovos, “tudo entra por uma perna de pinto e sai por uma perna de pato”.
História ou estória? (…)
Dinheiro ou perdularismo?
Enquanto isso ocorre, – “história ou estória”– o Rio Grande do Norte manterá a sua tradição com a mesma ladainha, desde os tempos imperiais, sobre a seca e a prática de “destruir dois para construir um”:
1 - Tinha um estádio de futebol e um ginásio para esportes. Ambos foram destruídos para a construção de um que servirá também para a prática do futebol.
2 - Construiu uma nova ponte sobre o “Potengi Amado” e destruiu outra, a de ferro.
3 - Está construindo o Aeroporto de São Gonçalo e já se prepara para destruir o de Parnamirim.
Dinheiro demais ou perdularismo?
*Agnelo Alves (Tribuna do Norte)
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