Não tem como mensurar a importância da Universidade do
Estado do Rio Grande do Norte (Uern). São mais de 15 mil alunos, 1.272
docentes, 850 técnicos, 69 cursos de graduação, 73 atividades de extensão e
outras dezenas de projetos de pesquisa.
Por traz de todos esses números, a Uern revela o que ela
tem de melhor: as histórias de transformação individual e social que ela
provoca em todo o território potiguar, e além dele. É a história do filho do
agricultor que virou médico, é a história do menino de Governador Dix-sept
Rosado que foi estudar nos Estados Unidos, é a história de tantos egressos que
fazem mover a economia norte-rio-grandense. É a nossa história. É a história do
povo potiguar que vem se transformando ao longo de 48 anos que a Uern passou a
fazer parte do Rio Grande do Norte.
Cogitar a possibilidade de privatizar a Uern é, no mínimo,
desmerecer todo o seu histórico de luta e relevar o importante papel que ela
desempenha em nosso Estado. Em meio a tantas dificuldades, a Uern tem cumprido,
com louvor, a sua missão de ser instrumento de inclusão de milhares de jovens
ao ensino superior, e tem contribuído de diferentes formas para o
desenvolvimento do nosso Estado, com um retorno sócio-econômico muito além dos
que os recursos usados para mantê-la.
A crise econômica que o país enfrenta é real, porém buscar
soluções simplórias na tentativa de revertê-la não é a melhor saída. É preciso
que todos os Poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, possam dar exemplo e
façam o dever de casa para poder economizar os recursos públicos, de modo que
esses recursos economizados possam ser investidos em áreas prioritárias, como
saúde, segurança e educação.
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