A mobilização nacional contra o câncer de próstata denominada "Novembro Azul" não passará em branco em Mossoró. A Liga de Estudos e Combate ao Câncer de Mossoró articula campanhas na mídia para conscientizar o homem sobre a importância do exame de toque retal no enfrentamento ao câncer de próstata.
É que, depois do câncer de pele, o de próstata é o que mais afeta e mata o público masculino, e o exame é fundamental para o diagnóstico precoce e cura da doença, alerta o presidente da Liga de Estudos e Combate ao Câncer de Mossoró, médico oncologista Cure Medeiros, que enaltece a necessidade de quebrar tabu.
"O homem precisa entender que o exame do toque retal não tem influência com a sexualidade e que, na verdade, é uma garantia de vida. O exame tem que ser feito a partir dos 40 anos para quem tem histórico de câncer de próstata na família, e a partir dos 50 para todos os homens. O exame tem que ser feito, é preciso acabar com o preconceito”, diz.
Segundo ele, o homem precisa ter preocupação com a próstata para que viva mais e tenha uma vida sexual saudável e longeva. Para ajudar nessa conscientização, a Liga articula com jornalistas, sobretudo os mais experientes, para que deem depoimentos sobre a importância e a necessidade do exame do toque retal.
Também haverá veiculação de mensagens em rádio, jornal, TV, Internet sobre o tema e disposição de urologistas para esclarecimentos. De forma paralela a esse trabalho de comunicação haverá treinamento de agentes comunitários de saúde em vários municípios para que realizem trabalho de conscientização e identificação de público de risco.
"Visitaremos municípios para palestras aos agentes de saúde, a partir da próxima semana, para conscientizar o homem de que ele precisa cuidar mais da saúde e não apenas do coração e das taxas, mas também da próstata. É um alerta para o futuro", diz Cure Medeiros, acrescentando que excepcionalmente este ano o "Novembro Azul" em Mossoró não contará com passeatas e iluminação de prédios. "Mas o alerta será feito e no próximo ano faremos algo ainda maior", informa o oncologista.
*Retirado do Jornal O Mossoroense
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