Nutricionista Kaline Melo dá dicas sobre colágeno na alimentação. |
Seja por saúde ou por
estética, a palavra colágeno nunca foi tão citada como nos últimos tempos. Mas,
poucos sabem do que se trata e sua importância para o corpo.
O colágeno representa
cerca de 25% de toda proteína do organismo humano. Sua função é primordialmente
estrutural, ou seja, proporciona sustentação às células, mantendo-as unidas,
sendo o principal componente proteico de órgãos como a pele, ossos,
cartilagens, ligamentos e tendões. É produzido normalmente no organismo desde
que se nasce. Contudo, quando se entra na fase da maturidade, sua deficiência
começa a ser notada, com a diminuição da elasticidade da pele, o aparecimento
de rugas e o aumento da fragilidade articular e óssea.
“A produção do nosso
colágeno depende de outros nutrientes. Então, trabalhos que adicionam vitamina
C, por exemplo, em seu conteúdo, obtêm melhores resultados, isso porque a
vitamina C está diretamente ligada à síntese de colágeno e glicosaminoglicanas,
fundamentais para manter o tônus e a firmeza da derme. Para que haja uma
síntese adequada de colágeno, é necessário o sinergismo entre a vitamina C e a
ingestão adequada de proteínas que fornecerão os aminoácidos que constituem o
colágeno”, explica a nutricionista Kaline Melo.
Segundo Kaline,
pesquisas mostram que por volta dos 30 anos o organismo começa a diminuir a
produção de colágeno em contraposição à necessidade constante dessa importante
molécula no processo de rejuvenescimento e reparação celular.
“Aos 50 anos, nosso
corpo só produz em média 1/3 do colágeno que necessitamos, supõe-se que esta
seja uma das principais causas do nosso envelhecimento. Com a diminuição do
colágeno, os músculos ficam flácidos, diminui a densidade dos ossos, as
articulações e ligamentos perdem a elasticidade e a força, a cartilagem que
envolve as articulações fica frágil e porosa, com aspecto de almofada. Os
cabelos perdem o viço, pois diminui a espessura do fio capilar. Alguns órgãos
podem sofrer deslocamento e apresentar mau funcionamento. A pele fica mais
fraca, desidratada e sem elasticidade, culminando em flacidez e no aparecimento
de estrias; o ganho de reserva lipídica é mais acentuado”, ressalta a
especialista.
Esta diminuição
acontece tanto para homens como mulheres, porém para as mulheres devido à
diminuição do hormônio estrogênio na menopausa, a queda é mais acentuada.
“A perda do colágeno
em nosso organismo pode ser atenuada por meio de uma alimentação equilibrada. A
dieta rica em proteínas magras estimula a produção de colágeno. Para que o
colágeno possa ser sintetizado pelo organismo, é importante consumir alimentos
que contenham vitamina C, vitamina E, cobre, selênio, zinco e silício”,
explica.
O silício, completa
Kaline, está presente no corpo humano (pele, cabelo, unhas, cartilagens, etc..)
desde a fase fetal e vai diminuindo com a idade (após os 30 anos). É um
oligoelemento que temos no organismo com a função de regenerar as células da
pele e estimular as fibras de sustentação (colágeno, elastina).
Repor
A nutricionista
Kaline Melo ressalta que no mercado é possível encontrar o colágeno hidrolisado
em pó, que é um eficiente aliado contra processos de flacidez tecidual e quando
aliado à atividade física torna-se uma excelente fonte proteica capaz de
sintetizar massa magra, mantendo assim o aspecto jovial do nosso corpo.
As pesquisas
científicas são realizadas com o colágeno hidrolisado, muitas mostrando efeito
positivo. Dentre os trabalhos que mostram efeito positivo, encontram-se efeitos
benéficos para doenças articulares, isto é o que está mais bem descrito.
“A hipótese é que o
colágeno hidrolisado, por ter peptídeos (ligação de poucos aminoácidos) que
também podem ser absorvidos, causaria uma sinalização de como se o nosso
organismo estivesse degradando o próprio colágeno (pela semelhança destes
peptídeos na corrente sanguínea). Isto faria com que o organismo
"pensasse": "estou degradando meu colágeno, preciso produzir
mais pra recuperar". E então haveria um aumento de produção endógena do
colágeno em resposta à presença destes peptídeos na corrente sanguínea”,
ressalta Kaline.
Também de acordo com
pesquisas científicas, o colágeno hidrolisado em pó permite que o nosso
organismo mantenha uma quantidade de massa muscular adequada, ajudando na
utilização eficientemente das reservas lipídicas e de açúcar.
“Além disso, o
colágeno hidrolisado é um eficiente aliado contra processos de flacidez
tecidual e quando aliado à atividade física torna-se uma excelente fonte
proteica capaz de sintetizar massa magra, mantendo assim o aspecto jovial do
nosso corpo”, completa a especialista.
*Jornal de Fato
Pessoal, o Colágeno Líquido que lançamos no final do ano passado é uma forma mais prática de consumir o colágeno hidrolisado, pois é só beber.
ResponderExcluirVejam mais no nosso site: www.qualinova.com.br