Já são 12 milhões de
diabéticos no Brasil e a estimativa da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) é
que até 2030 esse número tenha aumentado em 60%. A Diabetes é uma doença
silenciosa e muitas vezes pega o paciente de surpresa, por isso todo cuidado é
pouco para prevenir e tratar o distúrbio.
Basta uma simples
picada no dedo para testar os níveis de glicemia no sangue, ou seja, para medir
a taxa de açúcar no sangue, como é popularmente conhecida. O exame é rápido e quase indolor.
Há três tipos de
diabetes: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.
Diabetes tipo 1 – Os
portadores de diabetes tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para
manterem a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses
de insulina não são dadas diariamente. Embora ocorra em qualquer idade, esse
tipo da doença é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens.
Diabetes tipo 2 –
Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade. Atualmente se
vê com maior frequência em jovens, em virtude dos maus hábitos alimentares,
sedentarismo e estresse. Nesse tipo, encontra-se a presença de insulina, porém
sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência
insulínica, uma das causas de hiperglicemia.
Diabetes Gestacional
– A presença de glicose elevada no sangue durante a gravidez é denominada de
Diabetes Gestacional. Geralmente a glicose no sangue se normaliza após o parto.
No entanto as mulheres que apresentam ou apresentaram diabetes gestacional, possuem
maior risco de desenvolverem diabetes tipo 2 tardiamente, o mesmo ocorrendo com
os filhos.
Depois do exame
De acordo com o Dr.
Roberto Chaves, bioquímico e diretor do Laboratório DNA Center, quando
diagnosticado a alteração da taxa de açúcar no sangue, ao ultrapassar os 126
mg/dl, o paciente é encaminhado ao clínico geral onde é feita uma avaliação
mais completa onde são solicitados outros exames mais específicos. “Confirmada
a diabetes, o usuário recebe acompanhamento endocrinológico para ser orientado
sobre alimentação que deve adotar a partir de então”, explica.
Idosos sofrem mais
com Diabetes
Enquanto a
prevalência geral do diabetes na população em geral é de aproximadamente 12%,
nas faixas etárias acima de 69 anos esses valores podem atingir entre 20 e 25%,
o que significa que na população idosa acima desta faixa etária uma em cada 4
ou 5 pessoas é diabética.
Outra preocupação dos
médicos é a associação da diabetes com quadros gripais com vários sintomas que
trazem ao paciente uma sensação de mal-estar, falta de disposição e fraqueza,
que limitam as suas atividades diárias, mas também o debilitam, o tornam mais
vulnerável a outras infecções. No caso do diabetes, essas alterações dificultam
sensivelmente a manutenção do controle glicêmico e se somam ou agravam os
riscos usuais.
O mau controle do
diabetes ainda constitui fator de mortalidade e piora da qualidade de vida
desses pacientes, e se caracterizam por lesões renais, coronárias, neurológicas
e oculares. Alterações oculares diabéticas da retina (retinopatia diabética)
constituem a causa mais frequente de cegueira. Especialmente em idosos, o
diabetes aumenta o risco de desenvolver catarata.
Outras doenças que
podem ser detectadas com simples exame de sangue
Exames de sangue
ajudam no diagnóstico precoce como, por exemplo, de câncer de próstata pelo
PSA, as taxas de colesterol e triglicerídeos a fim de contribuir para a
prevenção do infarto, além de distúrbios da tireoide, principalmente o
hipotireoidismo, bem como as dosagens dos hormônios tireoidianos T3, T4 e TSH.
“O ideal é fazer
esses exames pelo menos uma vez por ano, principalmente pessoas acima dos 40
anos ou pessoas consideradas em grupos de risco. Os médicos são os responsáveis
por fazer os encaminhamentos e a lista acima são os exames mais comuns, mas
dependendo de cada pessoa ela pode variar”, completa Dr. Roberto Chaves.
Ainda segundo o
bioquímico, muitas doenças, quando diagnosticadas no início, através dos
check-ups de rotina, têm um prognóstico favorável. Isso significa que o que
antes poderia ser fatal, agora pode ser tratado como doença crônica, permitindo
ao paciente viver mais e melhor. Isso se deve aos avanços nas pesquisas,
medicamentos e equipamentos com tecnologia de ponta que estão à disposição da
medicina.
*Fonte: Assessoria de Imprensa DNA Center
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