O diretor geral do Hospital da Mulher, Eduardo Moiolli, recebeu na tarde de ontem, 20, a Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Mossoró e outros vereadores preocupados com a ameaça de fechamento da unidade.
O diretor agradeceu a atitude nobre dos vereadores, dizendo que o Hospital está aberto ao Ministério Público ou qualquer outra instituição que tenha interesse em acompanhar a prestação do serviço pelo Inase. Questionado pelos vereadores de como a Câmara poderia ajudar o Inase a resolver o impasse com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) para a volta da normalidade do atendimento, o Eduardo Moiolli pediu que a Câmara intervenha na questão do repasse, já que há descompasso entre a prestação de contas pelo Inase e a análise pela Sesap.
Participaram da visita, Heró, presidente da Comissão de Saúde; Francisco Carlos, vice; Genivan Vale, Luiz Carlos Mendonça, Jório Nogueira, Tomaz Neto, Celso Lanche, Soldado Jadson, Narcizio Silva, Genilson Alves, Alex do Frango, Lairinho Rosado e Vingt-un Neto.
A pedido do diretor Eduardo Moiolli, os vereadores recebem amanhã, 21, na Câmara Municipal, o diretor de projetos do Inase, José Carlos Pitangueira. A reunião será às 15h.
Além da Câmara Municipal, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte deve ser convocada para reforçar o movimento em defesa do Hospital da Mulher.
Funcionamento – A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia foi reativada nesta quarta-feira (20). O atendimento havia sido suspenso no último sábado, em decorrência do atraso salarial do mês de fevereiro. Apesar de os vencimentos ainda não terem sido depositados, os médicos decidiram retomar as atividades, atendendo ao pedido do Inase.
O diretor do Hospital da Mulher, Eduardo Moiolli, informou que os médicos e demais funcionários compreendem o empenho da direção do Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (Inase) que aguarda a liberação judicial para realizar os pagamentos, já que a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) efetuou o repasse em juízo.
“Os médicos reconheceram que o Inase está aguardando a liberação judicial dos recursos. Mesmo com a situação adversa, compreendem a importância do trabalho deles para a população, por isso resolveram retomar as atividades, restabelecendo a escala de trabalho integralmente”, explicou Moiolli.
*Assessoria de Comunicação Hospital da Mulher
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