Fundado em 30 de abril de 1977, pelo professor e economista Canindé Queiroz, o jornal GAZETA DO OESTE sempre foi uma escola para muitos jornalistas da cidade que por ele passaram durante essas mais de três décadas. Hoje a GAZETA completa 36 anos com a mesma proposta, a de chegar ao leitor com responsabilidade e credibilidade, ‘sem meias palavras, nem meias verdades’.
A diretora-executiva do jornal GAZETA DO OESTE, Maria Emília Lopes Pereira, destacou que a cada ano é uma batalha árdua, mas que esta se torna mais suave com a colaboração de todos, como repórteres, fotógrafos, diagramadores, revisores, impressores, parte administrativa, pessoal da limpeza e comercial. “Com apoio de toda essa equipe dá para levar adiante”, destacou.
Quanto às expectativas, Maria Emília destacou que há muito o que melhorar, sempre objetivando atender ao leitor com responsabilidade e imparcialidade. “Temos muita coisa para melhorar a forma como o jornal chega aos leitores. A formação da opinião, para que os leitores se sintam cidadãos e vejam a GAZETA DO OESTE como um verdadeiro defensor de seus interesses”, acrescentou.
Para projetos futuros, Maria Emília priorizou a Fundação Canindé Queiroz, que tem objetivo dar suporte para os programas sociais do jornal. “A Fundação Canindé Queiroz é uma coisa que tenho buscado, para que esses programas sociais que desenvolvemos na GAZETA tenham uma maior abrangência e se desenvolvam cada vez mais”, disse.
O jornal GAZETA DO OESTE é veiculado de terça-feira a domingo, circulando em diversas cidades do Rio Grande do Norte, levando destaque não só do que acontece em Mossoró, mas em todo o Estado, ainda com destaques nacionais. A empresa possui 53 funcionários diretos e o jornal é formado por três cadernos diários – Principal, Mossoró e Cidades, um caderno semanal - Expressão, além das páginas de classificados.
O jornal permanece como líder de mercado no interior do RN. “A gente está se mantendo na liderança. Esse é o principal fator que nos leva a acreditar cada vez mais no projeto”, ressaltou Gilberto de Sousa, diretor de Redação da GAZETA.
Sobre a proposta do jornal, Gilberto destaca que “mesmo modernizando o jornal, nunca deixamos de seguir a linha original do projeto – definida por Canindé Queiroz e Maria Emília – a de priorizar o fato local e dar notícia com credibilidade”.
PROGRAMAS - Atualmente, a GAZETA DO OESTE possui dois grandes programas. O primeiro, fundado em 2001, pelo professor Marcos Antônio, é o Ler para Saber Mais. Este programa chega a escolas de Mossoró e região, atendendo a professores que querem trabalhar o jornal em sala de aula, como meio didático para compreensão da realidade local. Além disso, é uma maneira do professor trabalhar a produção de texto e a interação do estudante com a notícia.
De acordo com o professor Marcos Antônio, o programa atende atualmente a 30 escolas, além de incentivar os professores a interagir com os estudantes na hora de analisar a notícia. “Além de termos esse papel mediador, também trazemos escolas para conhecer a Redação e todas as demais dependências do jornal e, ao mesmo tempo, explicamos como se faz uma publicação impressa, desde a saída do repórter para a rua até a página impressa. O percurso da notícia é explicado detalhadamente aos alunos”, fala Marcos Antônio, reforçando que o programa fará, em breve, mais uma edição de seu seminário.
Outro programa desenvolvido pelo jornal é o Gazeta Cidadã. Fundado em maio de 2006, a iniciativa visa dar vez e voz ao cidadão nas páginas do jornal, além de possibilitar edições especiais que levam mais qualidade de vida e serviços básicos à comunidade, como uma contrapartida social da empresa para com seus leitores.
Este programa – além de desenvolver a capacidade de interação e colaboração entre funcionários e parceiros – também serve como um momento de cumprir uma tarefa social importante: que é justamente aproximar ainda mais o leitor das páginas da GAZETA. Uma edição especial do programa Gazeta Cidadã foi realizada no sábado passado, 27, na Praça Vigário Antonio Joaquim. A ação faz parte das comemorações alusivas aos 36 anos do jornal. A programação comemorativa segue hoje, às 17h, com confraternização que reunirá funcionários e colaboradores do veículo de comunicação.
SOBRE A GAZETA - Sua primeira edição foi às ruas com dificuldade, segundo lembra a diretora-executiva da publicação, Maria Emília Lopes Pereira. “A primeira edição saiu às ruas às 12h”, conta, na entrevista que deu origem ao livro GAZETA DO OESTE, 30 anos.
Pouco tempo depois de fundado, em 1980, o jornal ganhou o mais importante prêmio de jornalismo do País à época, o Prêmio Herzog de Comunicação, a partir do texto “O Mão Branca e os interesses do poder”, do jurista Paulo Linhares, publicado a 23 de agosto de 1980.
E é este ensaio que confere à GAZETA DO OESTE o mérito de ser o primeiro jornal da cidade a ganhar um prêmio de jornalismo: o Prêmio Herzog de Comunicação, promovido pela Associação dos Jornalistas de São Paulo.
Inicialmente sendo jornal e gráfica, a GAZETA oferecia serviços de impressão durante o dia e à noite era rodado o jornal. “Canindé sempre achou que o prédio não devia fechar; sempre dizia que era para ficar aberto o tempo todo. Nos dividíamos. Eu passava a parte do dia gerenciando a gráfica e à noite ele ficava no jornal. Até 87-88, fui a única pessoa que digitou a sua coluna. Ele escrevia na Olivetti e eu, na composer, digitava o texto. Fazia também a revisão e passava para ele, que olhava e autorizava a publicação. Eu ficava até a hora em que ele terminava a coluna. Canindé foi um homem da noite. Eu ia para casa e ele ia para o mundo, conhecer, ver, verificar. Isso ajudou muito na divulgação do jornal, não só entre as classes altas, mas também na periferia. Às vezes, depois da coluna pronta, ele ainda ia circular pela periferia”, comenta. “Essas pessoas da periferia o conhecem. Quando passamos de automóvel, eles reconhecem Canindé Queiroz”, conta Maria Emília, durante a entrevista.
GAZETA DO OESTE foi fundada pelo professor e economista Canindé Queiroz
Jornal foi fundado em 30 de abril de 1977
Gazeta Cidadã é um dos programas desenvolvidos pelo jornal