Hoje, 27 de junho é o Dia
Internacional do Diabético. A comemoração nasceu com o objetivo de promover a
conscientização da sociedade – desde médicos, ONGs e o governo até a população
em geral – sobre a doença e as formas de tratamento.
A Diabetes mellitus é uma
doença metabólica, responsável pelo aumento anormal do açúcar no sangue. Como
sabemos, a glicose (açúcar) é a principal fonte de energia do organismo, mas
quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde. Quando não tratada
adequadamente, causa doenças como infarto do coração, derrame cerebral,
insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, entre
outras complicações.
Infelizmente, ainda não há
cura para o diabetes, porém há vários tratamentos disponíveis. Mas seguir o
tratamento de forma regular é fundamental, proporcionando saúde e qualidade de
vida para o paciente portador.
Segundo projeção
internacional, a população de doentes diabéticos em nível mundial vai aumentar
até 2025 em mais de 50%, para 380 milhões de pessoas a sofrerem desta doença
crônica. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 240
milhões de pessoas sejam diabéticas em todo o mundo, o que significa que 6% da
população tem diabetes.
Tipos de diabetes
Tipo 1: mais frequente em
crianças e adolescentes que desenvolvem anticorpos contra o próprio pâncreas.
Tratamento: insulina
injetável
Tipo 2: mais frequente em
obesos, idosos e em pessoas com genética favorável. "Indivíduos com
histórico familiar precisa de uma atenção ainda maior", explica Soares.
Essas pessoas tem resistência à insulina e o metabolismo da acaba necessitando
de uma quantidade ainda maior de insulina.
Tratamento:
hipoglicemiantes orais, em comprimidos e injetáveis.
Segundo o médico Rodrigo
Siqueira, endocrinologista da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, a
diabetes pode acontecer em qualquer idade. "Certamente a diabetes de bebês
recém-nascidos é mais complicada pela dificuldade do controle da doença, em
virtude da necessidade da aplicação de doses muito baixas de insulina",
explica. Os riscos aumentam em pessoas obesas e sedentárias.
Diferente do que muitos
dizem, a diabetes não pode levar ao câncer, mas pode agravar quem já tem.
"Estudos epidemiológicos mostraram que a coexistência de diabetes e câncer
aumenta a mortalidade em certos tipos de câncer", explica Siqueira. A
doença é metabólica crônica, portanto não tem cura. Por isso, as pessoas que
sofrem de diabetes devem seguir o tratamento adequado.
*Fontes: Site Terra / Porto Web
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