segunda-feira, 23 de junho de 2014

Médicos reclamam de condições de trabalho

A exemplo do que acontece em outros municípios do Rio Grande do Norte, a Saúde em Mossoró enfrenta dificuldades. A falta de medicamentos no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) é um dos problemas que persistem, conforme contou o anestesiologista Ronaldo Fixina.

Segundo ele, se um paciente ao chegar ao centro cirúrgico, ao setor de neurocirurgia ou à ortopedia, e o médico iniciar o tratamento, corre o risco de não poder continuar pela falta de medicação. Na tarde de ontem, 20, Ronaldo Fixina informou que um quadro fixado pela enfermagem alertava para o desfalque de insumos como cateter tipo óculos; fios cirúrgicos Prolene números 4, 5 e 6, indicados para procedimentos vasculares e craniotomia; fio Nanonadio 0; traqueostomo número 9; sistema coletor de urina fechado; seringa de 10ml; além da ausência de três tipos de antibiótico. Ele reclamou ainda da interdição de uma das salas de cirurgia.

O médico destacou que as necessidades são constantes: “O centro cirúrgico não para, quando sai um, vai entrando outro”.

Além disso, a demanda no HRTM aumenta com a realização do Mossoró Cidade Junina (MCJ), sem contar com o fato de que a unidade atende a muitos pacientes de outros municípios.

O chefe do setor de ortopedia do hospital, Manoel Fernandes, confirmou a continuidade dos problemas que já havia sido relatados em matéria publicada na GAZETA DO OESTE anteriormente. Segundo ele, a única dificuldade sanada até o momento foi a nomeação de uma diretoria geral.

“Quanto à falta de medicação, continua daí para pior”, disse o ortopedista, que esteve de plantão na quarta-feira, 18. Ele acrescentou que enquanto chegam alguns itens, faltam outros.


Manoel Fernandes disse ainda que não sabe se com a visita do secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto, ao HRTM, será adotada alguma medida emergencial para resolver o problema.

*Fonte: Jornal Gazeta do Oeste


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