A exemplo do que acontece em outros municípios do
Rio Grande do Norte, a Saúde em Mossoró enfrenta dificuldades. A falta de
medicamentos no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) é um dos problemas que
persistem, conforme contou o anestesiologista Ronaldo Fixina.
Segundo ele, se um paciente ao chegar ao centro
cirúrgico, ao setor de neurocirurgia ou à ortopedia, e o médico iniciar o
tratamento, corre o risco de não poder continuar pela falta de medicação. Na
tarde de ontem, 20, Ronaldo Fixina informou que um quadro fixado pela
enfermagem alertava para o desfalque de insumos como cateter tipo óculos; fios
cirúrgicos Prolene números 4, 5 e 6, indicados para procedimentos vasculares e
craniotomia; fio Nanonadio 0; traqueostomo número 9; sistema coletor de urina
fechado; seringa de 10ml; além da ausência de três tipos de antibiótico. Ele
reclamou ainda da interdição de uma das salas de cirurgia.
O médico destacou que as necessidades são
constantes: “O centro cirúrgico não para, quando sai um, vai entrando outro”.
Além disso, a demanda no HRTM aumenta com a
realização do Mossoró Cidade Junina (MCJ), sem contar com o fato de que a
unidade atende a muitos pacientes de outros municípios.
O chefe do setor de ortopedia do hospital, Manoel
Fernandes, confirmou a continuidade dos problemas que já havia sido relatados
em matéria publicada na GAZETA DO OESTE anteriormente. Segundo ele, a única
dificuldade sanada até o momento foi a nomeação de uma diretoria geral.
“Quanto à falta de medicação, continua daí para
pior”, disse o ortopedista, que esteve de plantão na quarta-feira, 18. Ele
acrescentou que enquanto chegam alguns itens, faltam outros.
Manoel Fernandes disse ainda que não sabe se com a
visita do secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto, ao HRTM, será adotada
alguma medida emergencial para resolver o problema.
*Fonte: Jornal Gazeta do Oeste
Leia a matéria na íntegra: http://gazetadooeste.com.br/medicos-reclamam-de-condicoes-de-trabalho/
Nenhum comentário:
Postar um comentário