Os
serviços públicos de saúde no Brasil são considerados regulares, ruins
ou péssimos por 93% da população. É o que indica pesquisa do Instituto
Datafolha feita a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação
Paulista de Medicina (APM). O levantamento mostra que os principais problemas
enfrentados pelo setor incluem filas de espera, acesso aos serviços públicos e
gestão de recursos. De acordo com o estudo, a saúde é apontada como a área de
maior importância para 87% dos brasileiros. Para 57%, o tema que deve ser
tratado como prioridade pelo governo federal.
A pesquisa foi feita entre os dias 3 e 10 de junho de 2014 e ouviu 2.418 homens e mulheres com idade mínima de 16 anos em todos os estados brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Os dados revelam que, em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), os pontos mais críticos são os relacionados ao acesso e ao tempo de espera. Mais da metade dos entrevistados que buscaram atendimento na rede pública relataram ser difícil ou muito difícil conseguir o serviço pretendido - sobretudo cirurgias, atendimento domiciliar e procedimentos específicos como hemodiálise e quimioterapia.
Em relação à qualidade dos serviços, 70% dos que buscaram o SUS disseram estar insatisfeitos e atribuíram avaliações que variam de regular a péssimo. A percepção mais negativa está relacionada ao atendimento nas urgências, emergências e em pronto-socorros.
Entre os entrevistados, pelo menos 30% declararam estar aguardando ou ter alguém na família aguardando a marcação ou a realização de algum procedimento na rede pública. Mesmo entre os que possuem plano de saúde, 22% aguardam algum tipo de atendimento no SUS.
A pesquisa foi feita entre os dias 3 e 10 de junho de 2014 e ouviu 2.418 homens e mulheres com idade mínima de 16 anos em todos os estados brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Os dados revelam que, em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), os pontos mais críticos são os relacionados ao acesso e ao tempo de espera. Mais da metade dos entrevistados que buscaram atendimento na rede pública relataram ser difícil ou muito difícil conseguir o serviço pretendido - sobretudo cirurgias, atendimento domiciliar e procedimentos específicos como hemodiálise e quimioterapia.
Em relação à qualidade dos serviços, 70% dos que buscaram o SUS disseram estar insatisfeitos e atribuíram avaliações que variam de regular a péssimo. A percepção mais negativa está relacionada ao atendimento nas urgências, emergências e em pronto-socorros.
Entre os entrevistados, pelo menos 30% declararam estar aguardando ou ter alguém na família aguardando a marcação ou a realização de algum procedimento na rede pública. Mesmo entre os que possuem plano de saúde, 22% aguardam algum tipo de atendimento no SUS.
Com informações da Agência Brasil
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