A expectativa de vida no Brasil aumentou 17,9% entre
1980 e 2013, passando de 62,7 para 73,9 anos, um aumento real de 11,2 anos. O
avanço foi apontado no Relatório de Desenvolvimento Humano 2014 divulgado na
última quinta-feira (24) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o
crescimento foi possível em razão das medidas de combate à desnutrição, redução
da mortalidade materna e infantil, ampliação do acesso a vacinas e medicamentos
gratuitos, melhoria do atendimento às mães e bebês, enfrentamento das doenças
crônico-degenerativas e das chamadas mortes violentas, entre outras ações na
área de atenção básica e urgência e emergência.
O relatório colocou o Brasil na 79ª posição do
ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre 187 países, com um
valor de 0,744 (categoria de Alto Desenvolvimento Humano). Entre 1980 e 2013, o
valor do IDH do Brasil aumentou 36,4%. O índice está acima da média de 0,735
para os países do grupo de Alto Desenvolvimento Humano e acima da média de
0,740 para os países da América Latina e Caribe.
O relatório mostra ainda que as desigualdades no
Brasil estão diminuindo. O IDH do Brasil ajustado à desigualdade (IDHAD) ficou
em 0,542 em 2013, com uma perda de 27% em relação ao IDH. Essa perda vem caindo
ao longo dos últimos anos: era de 29,6% em 2006. Das três dimensões analisadas
no IDHAD, a desigualdade na expectativa de vida ao nascer é a menor, com um
índice de 14,5%, seguido da desigualdade na educação (24,7%) e da desigualdade
na renda (39,7%).
*Com informações da Agência Saúde
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