Menos de uma semana após o anúncio da secretaria de estado
de Saúde Pública do RN de 30 casos de microcefalia confirmados no Rio Grande do
Norte, o número já aumentou. De acordo com a coordenadora de promoção a
saúde da Sesap, Cláudia Frederico, o RN já soma 35 casos confirmados. A
informação foi repassada durante entrevista ao Jornal 96, na manhã desta
segunda-feira (16).
Segundo ela Natal concentra o maior número de casos. Ao todo
são 13, quando a média considerada normal pelos especialistas na área da saúde
é de dois casos ao ano. As causas desse aumento, porém, seguem desconhecidas.
“Ninguém sabe ainda”, revela Cláudia. “Enquanto não se descobre a causa,
fica a angústia em todos nós”.
Sobre a possibilidade de relação com os Zika vírus, a
coordenadora faz uma alerta. “Cuidado com qualquer afirmação. A zika é
uma virose, sendo assim toda gestante tem que ter cuidado, principalmente no
primeiro trimestre da gestação, quando o feto está sendo formado. Como no ano
passado tivemos um surto da doença, a zika entrou na linha de investigação, mas
nem os estados com maior número de notificações tem esse diagnóstico fechado”.
“A gente não descarta nenhuma possibilidade e ressalta que é preciso um pré-natal bem feito. Nele que a gente garante a saúde da mulher e do bebê”, complementa. Já sobre o pedido de evitar gestações nesse período, Cláudia diz que não é preciso tal atitude. “O que a gente orienta é que as gestantes procurem seus médicos para se resguardar e saber se está tudo bem e as que ainda pretendem ter, que procurem cuidar da saúde, verificar se foi acometida por alguma doença para que assim possa engravidar com maior segurança”.
A microcefalia é uma malformação congênita, na qual o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Na atual situação, a investigação da causa é a maior preocupação das autoridades de saúde. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm. As consequências nos bebês variam, explica a especialista. “Pode ser desde problemas cardíacos a outros. Cada um vai ter sua especificidade”.
No estado, o Hospital Universitário Onofre Lopes vai ser referência para o tratamento das crianças com a anomalia a partir do seu setor pediátrico. “Uma vez chegando ao HOUL, o paciente vai ser encaminhado de acordo com suas necessidades”, disse Cláudia. A ala da unidade conta com 31 leitos, sendo três por enfermaria e um leito de isolamento.
“A gente não descarta nenhuma possibilidade e ressalta que é preciso um pré-natal bem feito. Nele que a gente garante a saúde da mulher e do bebê”, complementa. Já sobre o pedido de evitar gestações nesse período, Cláudia diz que não é preciso tal atitude. “O que a gente orienta é que as gestantes procurem seus médicos para se resguardar e saber se está tudo bem e as que ainda pretendem ter, que procurem cuidar da saúde, verificar se foi acometida por alguma doença para que assim possa engravidar com maior segurança”.
A microcefalia é uma malformação congênita, na qual o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Na atual situação, a investigação da causa é a maior preocupação das autoridades de saúde. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm. As consequências nos bebês variam, explica a especialista. “Pode ser desde problemas cardíacos a outros. Cada um vai ter sua especificidade”.
No estado, o Hospital Universitário Onofre Lopes vai ser referência para o tratamento das crianças com a anomalia a partir do seu setor pediátrico. “Uma vez chegando ao HOUL, o paciente vai ser encaminhado de acordo com suas necessidades”, disse Cláudia. A ala da unidade conta com 31 leitos, sendo três por enfermaria e um leito de isolamento.
Fonte: Portal No Minuto
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