O Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus Zika e o surto de microcefalia na região Nordeste. O Instituto Evandro Chagas, órgão do ministério em Belém (PA), encaminhou o resultado de exames realizados em um bebê, nascida no Ceará, com microcefalia e outras malformações congênitas. Em amostras de sangue e tecidos, foi identificada a presença do vírus Zika.
A partir desse achado do bebê que veio à óbito, o Ministério da Saúde considera
confirmada a relação entre o vírus e a ocorrência de microcefalia. Essa é uma
situação inédita na pesquisa científica mundial. As investigações sobre o tema
devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua
atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior
vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos
primeiros três meses de gravidez.
O achado reforça o chamado do Ministério da Saúde para uma mobilização nacional
para conter o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, responsável pela
disseminação da dengue, zika e chikungunya. O êxito dessa medida exige uma ação
nacional, que envolve a União, os estados, os municípios e a toda a sociedade
brasileira. O momento agora é de unir esforços para intensificar ainda mais as
ações e mobilização.
A campanha lançada nesta semana alerta que o mosquito da dengue mata e,
portanto, não pode nascer. A ideia é que todos os dias sejam utilizados
para uma limpeza e verificação de focos que possam ser criadouros do mosquito.
O resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) indica
199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya
e zika, sendo necessária uma mobilização, de todos, imediata.
*Com informações da Agência Saúde
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