Os plantões nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) podem
ser suspensos em breve por causa de uma dívida da Prefeitura Municipal de
Mossoró (PMM) acumulada em mais de R$ 1,5 milhão com a cooperativa terceirizada
Serviço de Assistência Médica e Ambulatorial Ltda. (Sama), que fornece os
médicos que atuam nos plantões das unidades.
De acordo com o diretor da Sama, Diego Costa Dantas, a PMM
vem reiteradamente atrasando os pagamentos, o que tem dificultado a situação da
empresa. Ele narra que há pelo menos quatro meses os vencimentos não são pagos
em dia, que o último mês recebido integralmente pelos médicos foi junho e que
por mês a dívida com a empresa aumenta em torno de R$ 750 mil. Diego afirma que
mais de 140 médicos estão sendo prejudicados pela falta de compromisso.
"Toda essa situação gera instabilidade financeira na
empresa, que precisa pagar seus impostos e quitar as dívidas com os médicos, e
também gera desconforto com os funcionários, que aguardam uma posição oficial
que possa resolver esses atrasos. Calculamos que pelo menos 1.500 plantões
deixariam de ser feitos nos meses de julho e agosto caso os médicos parassem de
atender", explicou.
De acordo com o secretário Jerônimo Rosado, a PMM aguarda o
repasse do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para que
possa acertar os valores referentes a agosto, e que dentro de 10 dias os
repasses deverão ser feitos à Sama.
*Fonte: Jornal O Mossoroense
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