Através de nota, o Sindicato do Comércio Varejista dos
Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos-RN) externou sua
preocupação com as recentes medidas adotadas pelo Governo Federal, que impactam
diretamente no negócio do varejo de combustível.
A Petrobras anunciou, na noite de 29 de
setembro, um aumento de 6% no preço da gasolina e 4% no diesel, percentuais a
incidir sobre valores da distribuição.
Além disso, conforme o Sindipostos, há confirmação de que o
Governo Federal reajustará a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico
(Cide) da gasolina passando dos atuais R$ 0,10 por litro para R$ 0,60.
De acordo com o sindicato, no Rio Grande do Norte
ainda há o risco do aumento da carga tributária estadual, caso o projeto de
ajuste fiscal do Governo do Estado seja aprovado na Assembleia Legislativa.
Pela proposta, o aumento do ICMS de gasolina e álcool passaria de 25% para 27%.
“Essas medidas trazem um reflexo nefasto na revenda de
combustível que, no Rio Grande do Norte, é o segmento responsável pela maior
arrecadação de ICMS e gera 30 mil empregos diretos e indiretos. O
preço do combustível no nosso Estado é livre e definido por cada um dos
revendedores. E diante de todas essas medidas que aumentam o preço do produto
na distribuidora e ainda reajustam os tributos, a consequência direta será um
impacto muito negativo no segmento da revenda, que já enfrenta, nos últimos
anos, uma delicada realidade, com aumento dos tributos, reajuste no preço do
produto vindo das distribuidoras e uma retração no consumo”, finaliza a nota.
*Fonte: Gazeta do Oeste
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