sexta-feira, 20 de abril de 2012

Conclusões sobre o Aeroporto Dix-Sept Rosado


Após audiência com o Ministro da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, chego à conclusão de que o problema da construção civil em Mossoró depende única e exclusivamente de Mossoró, pois o que tiro daqui é que as restrições impostas pela portaria 256 podem e serão derrubadas com uma Lei municipal, tornando as áreas de interesse da construção civil, como sendo de interesse público e não mais precisaremos estar pedindo autorização ao COMAR em Recife/PE.

Passaremos a somente informar quais as edificações que serão construídas. Isso pra mim ficou muito claro, depois das palavras do Brig. Ribeiro, responsável pelo Cindacta.

Esperamos que a Prefeita Fafá puxe pra si esta responsabilidade, para que possamos continuar vendo o avanço da verticalização de Mossoró e sua grande criação de empregos.

Ao fim, gostaria de parabenizar nossa bancada federal que, com raras exceções, esteve presente nesta luta. É assim que deve ser sempre quando lutamos por melhorias pra nosso RN. Aprendamos com esse problema. Juntemo-nos sempre em prol da população e deixemos as diferenças para o palanque.

Nossos queridos potiguares agradecerão e, com certeza, irá valorizar ainda mais nossa pequena bancada federal.

Na quarta-feira iremos nos reunir no conselho da cidade para efetuarmos as ações necessárias, acredito que já possamos ver a importante indústria da construção civil em atividade em maio.

Segue abaixo um resumo do que aconteceu na Audiência, retirado do Blog do Carlos Santos:

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O comando da Aeronáutica identificou 21 obstáculos, desde postes de iluminação pública e antenas até prédios que dificultam as operações de pouso e decolagem, pondo em risco a segurança dos aviões e passageiros e das pessoas em terra.

“A população em terra e os passageiros estão ameaçados”, explicou o brigadeiro. Ele disse que não há má vontade da Aeronáutica com as restrições impostas à Mossoró e outros aeroportos brasileiros em situação crítica. “São regras internacionais de segurança de vôo das quais o Brasíl é signatário”, disse Saito.

A necessidade de uma nova pista com terminal de passageiros fora da cidade foi ponto de conciliação entre os participantes da reunião. “Precisamos de uma solução definitiva e de uma alternativa a curto prazo”, endossou o líder do PMDB na Câmara dos Deputados. A previsão é de que o novo aeroporto seja construído entre três e cinco anos. A obra deverá custar R$ 100 milhões. O projeto, afastado 7 km da cidade, fica entre a BR-405 e a RN-15, estradas que ligam Mossoró com Baraúna e Apodi.

Já as adequações do aeroporto Dix-Sept Rosado poderão custar R$ 15 milhões se forem consideradas viáveis pelo comando da Aeronáutica. Entre as alternativas postas para uma possível solução está a ampliação da pista em direção ao contorno da BR-304 para que haja um ganho na segurança de pousos e decolagens. Mas de imediato, a retirada de uma torre de telefonia e posteação é cobrada com urgência, para readequação técnica feita pela Aeronáutica e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Compareceram à reunião políticos como governadora Rosalba Ciarlini (DEM), deputados federais Rogério Marinho (PSDB), Henrique Alves (PMDB), João Maia (PR), Felipe Maia (DEM) e Sandra Rosado (PSB); prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), senadores José Agripino (DEM) e Paulo Davim (PV), ministro Garibaldi Filho (PMDB). Vereadores Lahyrinho Rosado (PSB) e Genivan Vale (PR), deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM). Entre nomes do empresariado, Terceiro Melo (dirigente da Codern), Vilmar Pereira e Weber Chaves (presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mossoró-Sinduscon).

Nenhum comentário:

Postar um comentário