terça-feira, 9 de setembro de 2014

Servidores municipais da saúde entrarão em greve a partir de segunda-feira



Em assembleia realizada hoje, 9, no auditório do Hotel Villa Oeste, os servidores municipais de saúde aprovaram indicativo de greve para a próxima segunda-feira, 15. A paralisação foi anunciada com 72h de antecedência, conforme determina a Lei. Os vereadores Genivan Vale (PROS), Tomaz Neto (PDT) e Lucélio Guilherme (PTB) participaram do encontro e declararam apoio à categoria na luta por melhorias trabalhistas.

Entre as reivindicações dos servidores da saúde está a implantação de novo Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR). A revisão do Plano visa o aperfeiçoamento de vários pontos, entre os quais estão: a criação de incentivo para permanência dos profissionais na Estratégia de Saúde da Família (ESF), criação de adicionais de titulação para os servidores de nível médio e técnico, estruturação da carreira na saúde em oito níveis de acordo com a escolaridade e a instituição do piso salarial para Agentes de Combate a Endemias (ACE) e Agentes Comunitário de Saúde (ACS) para 30h. 

Os servidores também pedem revisão quanto ao cálculo do pagamento da insalubridade. “A Prefeitura tem praticado um ato inconstitucional ao pagar insalubridade com base no salário mínimo e não no salário base das categorias. Além disso, há trabalhadores que estão há sete anos sem receber gratificações. Não podemos mais nos calar”, declarou a presidente do Sindiserpum, Marleide Cunha.

Quanto ao cálculo do pagamento da insalubridade, o vereador Genivan Vale informou que estuda provocar a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Mossoró para que esta entre com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIM). Com relação aos demais pontos reivindicados pela categoria, o parlamentar assegura se somar à luta dos servidores para pressionar o município a atender o pleito da classe.

Segundo Marleide Cunha, na segunda-feira, 15, os trabalhadores da saúde voltarão a se reunir para formar os chamados “comandos de greve” e decidir quais as ações a serem tomadas pelo movimento grevista. “Tivemos uma assembleia movimentada, com mais de 600 trabalhadores que aprovaram por unanimidade a greve”, revela a sindicalista.


*Assessoria de Comunicação

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