Em assembleia realizada hoje, 9, no
auditório do Hotel Villa Oeste, os servidores municipais de saúde aprovaram indicativo
de greve para a próxima segunda-feira, 15. A paralisação foi
anunciada com 72h de antecedência, conforme determina a Lei. Os vereadores
Genivan Vale (PROS), Tomaz Neto (PDT) e Lucélio Guilherme (PTB) participaram do
encontro e declararam apoio à categoria na luta por melhorias trabalhistas.
Entre as reivindicações dos servidores
da saúde está a implantação de novo Plano de Cargos Carreiras e Remuneração
(PCCR). A revisão do Plano visa o aperfeiçoamento de vários pontos,
entre os quais estão: a criação de incentivo para permanência dos profissionais
na Estratégia de Saúde da Família (ESF), criação de adicionais de titulação
para os servidores de nível médio e técnico, estruturação da carreira na saúde
em oito níveis de acordo com a escolaridade e a instituição do piso salarial
para Agentes de Combate a Endemias (ACE) e Agentes Comunitário de Saúde (ACS)
para 30h.
Os servidores também pedem
revisão quanto ao cálculo do pagamento da insalubridade. “A Prefeitura tem
praticado um ato inconstitucional ao pagar insalubridade com base no salário
mínimo e não no salário base das categorias. Além disso, há trabalhadores que
estão há sete anos sem receber gratificações. Não podemos mais nos calar”, declarou
a presidente do Sindiserpum, Marleide Cunha.
Quanto ao cálculo do pagamento
da insalubridade, o vereador Genivan Vale informou que estuda provocar a Mesa
Diretora da Câmara Municipal de Mossoró para que esta entre com uma Ação Direta
de Inconstitucionalidade (ADIM). Com relação aos demais pontos
reivindicados pela categoria, o parlamentar assegura se somar à luta dos servidores para pressionar o município a atender o pleito da classe.
Segundo Marleide Cunha, na
segunda-feira, 15, os trabalhadores da saúde voltarão a se reunir para formar
os chamados “comandos de greve” e decidir quais as ações a serem tomadas pelo
movimento grevista. “Tivemos uma assembleia movimentada, com mais de 600
trabalhadores que aprovaram por unanimidade a greve”, revela a sindicalista.
*Assessoria de Comunicação
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