Foram R$ 36 milhões investidos em 7,3 mil pílulas que, ao
longo do ano, beneficiarão cem mil brasileiros portadores do vírus HIV, que
agora poderão adquirir em medicamento único o combinado de drogas para combater
a imunodeficiência, informou o site do Departamento de DST (15/1). O Ministério
da Saúde enviou para todos os estados e municípios do país os lotes do
medicamento, previsto no Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids.
Os três medicamentos, Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300
mg) e Efavirenz (600 mg), já eram distribuídos pelo SUS separadamente. A
unificação representa melhor adesão ao tratamento devido à praticidade e boa
tolerância pelo paciente. A nova formulação, produzida nacionalmente, é
distribuída por Farmanguinhos/Fiocruz e passa a integrar o grupo dos 12
medicamentos desenvolvidos no Brasil, dos 22 que compõem o coquetel.
Existem, hoje, 518 Centros de Testagem e Aconselhamento
(CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 724 Unidades de
Distribuição de Medicamentos (UDM). As Unidades Básicas de Saúde aos poucos
incorporam a política de atenção aos pacientes vivendo com aids e HIV. O número
de pessoas infectadas no país gira em torno de 734 mil habitantes, e o
percentual de diagnósticos é de aproximadamente 80%. Apesar de o Brasil
apresentar boa performance no combate à doença quando comparado à média global,
o número da população masculina infectada na faixa etária de 15 a 24 anos
apresentou aumento de 120% no período de 2004 a 2013.
*Fonte: Resvista Radis
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