O
Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (14) a circulação
do Zika vírus no país. O Instituto Evandro Chagas atestou positivo para o exame
de 16 pessoas que apresentaram resultados preliminares para o vírus. Foram oito
amostras da Bahia e oito do Rio Grande do Norte. O Ministério acompanha a
situação e participa da investigação de outros casos suspeitos de doenças
exantemáticas para definir os agentes causadores e adotar as ações de
vigilância, prevenção e controle complementares no país.
Segundos
estudos, apenas 18% das pessoas com Zika vírus apresentarão manifestações
clínicas da doença. Sua evolução é benigna, com um período de incubação de
aproximadamente quatro dias. A doença é caracterizada por febre baixa,
hiperemia conjuntival (olhos vermelhos) sem secreção e sem coceira, artralgia
(dores em articulação) e exantema maculo-papular (erupção cutânea com pontos
brancos ou vermelhos), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. Os
sinais e sintomas podem durar até 7 dias.
A maior parte
dos casos não apresenta sinais e sintomas e não há registro de morte associada.
O vírus é transmitido por meio da picada de mosquito Aedes
aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Por esse motivo, as medidas de
prevenção e controle são as mesmas já adotadas para a dengue e chikungunya.
O tratamento é
sintomático e baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) para febre e dor,
conforme orientação médica. Não está indicado o uso de ácido acetilsalicílico e
drogas anti-inflamatórias devido ao risco aumentado de complicações
hemorrágicas, como ocorre com a dengue. Orienta-se procurar o serviço de saúde
para condução adequada.
Independente da
confirmação de outras amostras para Zika Vírus, é importante que os profissionais
de saúde se mantenham atentos frente aos casos suspeitos de dengue nas unidades
de saúde e adotem as recomendações para manejo clínico conforme o preconizado
no protocolo vigente.
*Fonte Agência Saúde
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