segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Esgoto a céu aberto provoca transtorno aos moradores dos Pintos há mais de nove meses

A população da Avenida Francisco Mota convive há mais de nove meses com um problema que tem afetado a rotina de grande parte dos moradores. A série de transtornos enfrentados pelos moradores é causada por um esgoto a céu aberto encontrado no final da avenida, no bairro Pintos.

Segundo alguns moradores, as autoridades já foram informadas sobre o problema que já se arrasta há meses, mas até o momento ninguém foi lá para resolver a situação.

A dona de casa Josilene Oliveira Barros, 29 anos, diz que há três meses mora no local e quando chegou o esgoto já estava empossado. Ela conta que até não consegue ficar na calçada no final da tarde e início da noite, por causa da grande quantidade de muriçocas e outros insetos.

"Aqui em casa a gente usa essas telas de proteção nas janelas e portas para tentar diminuir a quantidade de mosquitos, se não fosse isso a gente não aguentava. E ainda tem o problema do mau cheiro que é insuportável, e quando passa carro aqui é que a situação piora", explica.

Josilene Oliveira está grávida de oito meses e recebeu orientação da assistente social do Programa de Saúde da Família (PSF) a procurar as autoridades responsáveis para resolver esse problema da rua que pode prejudicar sua saúde e a da criança que irá nascer.

"Meu marido até já tentou limpar uma vez com um vizinho, mas não adianta, porque essa água vem do esgoto da parte mais alta da rua e empoça aqui porque é mais baixo e tem muito buraco no calçamento", fala.

Maria da Luz Messias da Silva, 52 anos, vizinha de Josilene, disse que falou com uma pessoa da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) que estava lá no bairro, mas não teve sucesso. A gente não sabe se esse é um problema da Caern ou da Prefeitura. Só que ninguém vem resolver. Outros vizinhos também já reclamaram", comenta.

A moradora reside no local há nove meses e fala que quando chegou o problema já existia. Maria da Luz afirma que tem em sua casa uma criança com apenas 1 ano e seis meses de idade e a lama e os insetos podem causar danos a sua saúde.

"De noite a parede fica coberta de muriçoca, a gente não consegue nem dormir. Não podemos viver nessa situação para sempre. Precisamos que as autoridades olhem por nós também. Por que quando elas vêm aqui no bairro, só andam nas ruas principais maquiando tudo, nós que ficamos aqui no final somos esquecidos", enfatiza.

A equipe de reportagem do jornal O Mossoroense tentou entrar em contato com o secretário de Desenvolvimento Territorial e Ambiental, Alexandre Lopes, para saber as providências que estão sendo tomadas para resolver o problema. Mas não obteve êxito nas tentativas.

*O Mossoroense

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