quarta-feira, 23 de abril de 2014

Câmara debate sobre a regulamentação do serviço de mototáxi

A Câmara Municipal de Mossoró (CMM) debateu hoje, 23, sobre a regulamentação do serviço de mototáxi na cidade. A discussão foi motivada pelo Projeto de Lei nº 301/2014, de autoria do vereador Genivan Vale (PROS), que prevê a instalação de taxímetro nos veículos de mototáxi.

Durante a sessão, representantes do Sindicato dos Mototaxistas estiveram na CMM para entregar aos vereadores a pauta de reivindicações da categoria. Entre os pontos, a classe pede a construção de novos abrigos, rigor na fiscalização dos clandestinos, coletes padronizados, cursos de capacitação, tabela de preços e a não-aprovação do referido Projeto de Lei. 

Genivan Vale destacou que as reivindicações são importantes para a valorização da classe e que a Câmara pode ajudar na luta para que boa parte delas sejam atendidas. Para ele, é bastante salutar essa discussão. “Estamos satisfeitos em termos provocado o debate sobre esse tema relevante para a população”, diz o vereador, ressaltando que o taxímetro é o último ponto a ser pensando no projeto apresentado.

Conforme o vereador, o foco principal do debate deve ser a regulamentação do serviço. “A profissão de mototáxi existe desde 1999 no município e até hoje não foi regulamentada”, revela.

Tabela de Preço

Genivan Vale informou ainda que recentemente se reuniu com o Subsecretário de Trânsito e Transporte, Charlejanto Rustaynne, para tratar da questão dos mototaxistas. Na oportunidade, o subsecretário revelou que a pasta está preparando uma tabela de preços para o serviço.  

O vereador disse que se reunirá amanhã com os mototaxistas para discutir as vantagens e desvantagens do taxímetro. No entanto, ele afirma que não terá dificuldade nenhuma em rever o projeto.


“Se a tabela de preço for justa para o cidadão e atender os anseios da categoria não teremos dificuldade de tirar a proposta do taxímetro. Não temos intenção de prejudicar a categoria. Nosso objetivo é garantir que seja oferecido um serviço com preço justo para a sociedade”, finaliza. 

*Assessoria de Comunicação

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