O Sistema Único de
Saúde (SUS) incorporou o exame PET-CT (tomografia por emissão de pósitrons)
para pacientes com câncer de pulmão, câncer colorretal e de linfoma de Hodgkin
e linfoma não Hodgkin. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União da
última quarta-feira (23) e o procedimento deve ser disponibilizado em até 180
dias, como prevê a legislação.
A incorporação do
exame ao SUS permite avaliar o grau de avanço do tumor e a extensão da doença
no corpo do paciente. Para garantir o acesso da população a esse serviço,
considerado de alto custo, o Ministério da Saúde irá investir mais R$ 31
milhões por ano, beneficiando diretamente 20 mil pessoas portadoras dessas
doenças e que se enquadram nas condições indicadas.
“A incorporação desse
exame ao SUS significa mais acesso da população a uma tecnologia avançada que
vem contribuir para o diagnóstico e tratamento do câncer. A assistência em
câncer, desde a prevenção ao tratamento e acompanhamento dos pacientes, é
prioridade do governo federal”, destaca o secretário de Atenção à Saúde,
Helvécio Magalhães. “Os três tipos de câncer para os quais o exame está sendo
indicado são aqueles em que o PET-CT agrega mais benefícios para a qualidade do
tratamento, avaliando com mais precisão a extensão da doença e a necessidade de
se fazer cirurgia”, explica o secretário.
O SUS oferece outras
tecnologias de imagem que são utilizadas para diagnóstico e estadiamento de
diversos cânceres. São elas: radiografia simples, mamografia, cintilografia,
ultrassonografia, tomografia computadorizada (CT) e ressonância magnética
(MRI). A adição do exame da PET-CT representa um avanço no diagnóstico e
tratamento desses tipos de câncer, e poderá diminuir os exames e as cirurgias
desnecessárias, bem como reduzir a morbidade, a mortalidade e os custos
associados ao tratamento dessas doenças.
*Fonte: Agência Saúde
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