No
projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovado na última terça-feira, 2, na Câmara Municipal
de Mossoró (CMM), várias emendas que beneficiariam a população ficaram de fora
da peça orçamentária, pois foram rejeitadas pela bancada do prefeito, no
Plenário da Casa. Dentre as emendas derrubadas, está uma que destinava R$ 100
mil para o Hospital da Solidariedade, que trata de pacientes com câncer de
Mossoró e região.
Para o vereador Genivan Vale (PROS), a posição dos
governistas representa um desrespeito aos servidores do Hospital e aos
pacientes que fazem tratamento contra a doença no município. “Diante de tantas
dificuldades vividas na unidade, a Câmara barra a destinação de recursos para o
Hospital”, diz o edil.
Além da rejeição da emenda de R$ 100 mil, ele observa que
a emenda coletiva no valor de R$ 600 mil para o Hospital da Solidariedade
proposta pelo vereador Alex Moacir (PMDB) não constava nas emendas ao orçamento
apresentadas em Plenário. A sugestão desta emenda foi feita pelo peemedebista
em audiência pública promovida pelo vereador Vingt-un Rosado Neto (PSB).
“Muito me estranha nosso mandato não ter sido
procurado para assinar esta emenda coletiva, e estranha ainda mais o fato de
que a proposta de destinação de mais de meio milhão de reais para o hospital do
câncer não constar nas emendas analisadas pela Câmara”, diz Genivan Vale. Ele
informa que apenas a emenda impositiva de R$ 80 mil e a emenda rejeitada de R$
100 mil, ambas de autoria de Izabel Montenegro (PMDB), foram apreciadas.
O parlamentar lamenta o posicionamento da maioria dos
vereadores da Casa, que compõem a bancada do prefeito. Ele ressalta que a
posição prejudicará a unidade e, principalmente, as pessoas que lutam contra o
câncer. Pois, além da promessa da emenda coletiva feita em Plenário não ter
sido cumprida, uma emenda que destinaria mais recursos para o hospital foi
derrubada.
“É lamentável, principalmente, pelo fato de que Mossoró
vive uma situação onde as cirurgias oncológicas estão suspensas há quatro meses.
Pacientes com câncer estão vendo seus quadros de agravarem e a evolução do
câncer é a morte. Pessoas estão morrendo com a omissão do poder público
Executivo e com a conivência da bancada do prefeito”, finaliza.
*Assessoria
de Comunicação
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