quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Bancada do prefeito rejeita emenda que destinaria R$ 100 mil para o Hospital do Câncer

No projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovado na última terça-feira, 2, na Câmara Municipal de Mossoró (CMM), várias emendas que beneficiariam a população ficaram de fora da peça orçamentária, pois foram rejeitadas pela bancada do prefeito, no Plenário da Casa. Dentre as emendas derrubadas, está uma que destinava R$ 100 mil para o Hospital da Solidariedade, que trata de pacientes com câncer de Mossoró e região.

Para o vereador Genivan Vale (PROS), a posição dos governistas representa um desrespeito aos servidores do Hospital e aos pacientes que fazem tratamento contra a doença no município. “Diante de tantas dificuldades vividas na unidade, a Câmara barra a destinação de recursos para o Hospital”, diz o edil.

Além da rejeição da emenda de R$ 100 mil, ele observa que a emenda coletiva no valor de R$ 600 mil para o Hospital da Solidariedade proposta pelo vereador Alex Moacir (PMDB) não constava nas emendas ao orçamento apresentadas em Plenário. A sugestão desta emenda foi feita pelo peemedebista em audiência pública promovida pelo vereador Vingt-un Rosado Neto (PSB).

 “Muito me estranha nosso mandato não ter sido procurado para assinar esta emenda coletiva, e estranha ainda mais o fato de que a proposta de destinação de mais de meio milhão de reais para o hospital do câncer não constar nas emendas analisadas pela Câmara”, diz Genivan Vale. Ele informa que apenas a emenda impositiva de R$ 80 mil e a emenda rejeitada de R$ 100 mil, ambas de autoria de Izabel Montenegro (PMDB), foram apreciadas.

O parlamentar lamenta o posicionamento da maioria dos vereadores da Casa, que compõem a bancada do prefeito. Ele ressalta que a posição prejudicará a unidade e, principalmente, as pessoas que lutam contra o câncer. Pois, além da promessa da emenda coletiva feita em Plenário não ter sido cumprida, uma emenda que destinaria mais recursos para o hospital foi derrubada.

“É lamentável, principalmente, pelo fato de que Mossoró vive uma situação onde as cirurgias oncológicas estão suspensas há quatro meses. Pacientes com câncer estão vendo seus quadros de agravarem e a evolução do câncer é a morte. Pessoas estão morrendo com a omissão do poder público Executivo e com a conivência da bancada do prefeito”, finaliza.


*Assessoria de Comunicação

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