A
Câmara Municipal de Mossoró (CMM) realizou na manhã de hoje, 2, a primeira
votação do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA). Das oito emendas
apresentadas pelo vereador Genivan Vale (PROS), apenas uma, a emenda
impositiva, foi aprovada em plenário.
Com
a emenda impositiva, o parlamentar prevê a destinação de R$ 80 mil para a
construção de sala de reuniões e produção de estatísticas dos Agentes de Saúde
e Endemias na Unidade Básica de Saúde Dr. Ildone Cavalcante de Freitas, no
bairro Barrocas. Ele destaca que fica satisfeito com a aprovação, pois com o
chamado Orçamento Impositivo, a Prefeitura de Mossoró é obrigada a executar as
emendas impositivas aprovadas na Câmara.
No
entanto, grande parte das emendas apresentadas pelo vereador que trariam
benefícios para a população foi rejeitada pela bancada da situação. Entre elas,
três que juntas retirariam R$ 700 mil dos recursos previstos para a publicidade
oficial e destinariam para a construção da Casa dos Conselhos (tutelares,
idosos, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, etc.), um total de R$
200 mil, a reforma e manutenção da praça Dom João Costa, Praça do Diocesano (R$
300 mil) e a construção e manutenção de quadra poliesportiva no bairro Papoco
(R$ 200 mil).
Os
governistas também derrubaram emendas de Genivan Vale que destinavam recursos
de R$ 100 mil para a reforma e ampliação da Unidade Básica de Saúde (UBS) do
bairro Alto da Conceição e R$ 100 mil para a UBS do bairro Ilha de Santa Luzia.
Em ambas as emendas, os recursos a serem destinados às UBSs seriam retirados da
verba prevista para o Mossoró Cidade Junina.
Além
das proposições de Genivan Vale, emendas de autorias de outros vereadores foram
derrubadas, como a proposta que destinaria recursos para o Hospital do Câncer,
para o pagamento dos professores e para a criação do núcleos de leituras na
zona rural.
Ele revela que em algumas emendas apresentadas a posição da bancada situacionista vai de encontro ao parecer favorável das comissões. “As justificativas não convencem, como, por exemplo, a usada para a derrubada da emenda para o Hospital do câncer. Lamentável que tenhamos que ver pessoas morrendo por falta de recursos para o Hospital e ainda ouvir desculpas dos situacionistas tentando justificar a rejeição de emendas que destinariam recursos para a unidade”, diz Genivan Vale.
Ele revela que em algumas emendas apresentadas a posição da bancada situacionista vai de encontro ao parecer favorável das comissões. “As justificativas não convencem, como, por exemplo, a usada para a derrubada da emenda para o Hospital do câncer. Lamentável que tenhamos que ver pessoas morrendo por falta de recursos para o Hospital e ainda ouvir desculpas dos situacionistas tentando justificar a rejeição de emendas que destinariam recursos para a unidade”, diz Genivan Vale.
Por
não concordar com a forma como o orçamento foi apreciado e o tratamento dados
às emendas apresentadas, Genivan Vale se posicionou contrário à peça
orçamentária. “Esse é um orçamento de ficção. A matéria atende mais as vontades
do prefeito do que os anseios da população”, justifica. A segunda votação do
Projeto de Lei do Executivo será no dia 10 de dezembro.
*Assessoria
de Comunicação
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