sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

CMM aprova municipalização do Nogueirão, reforma tributária e desconto no IPTU


Em sessão extraordinária promovida na última quarta-feira, 24, a Câmara Municipal de Mossoró aprovou três projetos de autoria do Executivo. Após várias discussões e com abstenção de vereadores da bancada da oposição em algumas matérias, foram aprovados os projetos que tratam da municipalização do estádio Nogueirão, da concessão de descontos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e da reforma tributária.

A primeira matéria a ser analisada foi a que trata da reversão de posse do terreno onde está construído o Estádio Professor Manoel Leonardo Nogueira, o Nogueirão. Com isso, o local agora fica sob responsabilidade da Prefeitura Municipal de Mossoró.  

O projeto foi aprovado com uma emenda que suprime o artigo 4, que autorizava exclusivamente ao Município decidir o destino a ser dado ao estádio Nogueirão. “Diante da atual situação, a municipalização é a opção viável para tentar salvar o estádio. Mas não concordávamos em autorizar o Executivo a dar o destino que bem entendesse ao espaço, sem que antes a proposta passasse pelo Legislativo”, declara o vereador Genivan Vale (PROS), ressaltando a importância de aprovar a matéria com a emenda.

DESCONTO IPTU

Após essa votação, foi apreciado o projeto de Lei que trata da concessão de descontos do IPTU. A matéria foi aprovada com a abstenção dos vereadores que compõem a bancada da oposição.

“Nos abstemos da votação por acreditar que o projeto não trará benefícios ao contribuinte, muito pelo contrário, pois o texto esconde um aumento de 20% no importo. Antes o desconto do IPTU era de 50%, agora passará para 30%. Então, não há redução para quem paga em dia", justifica.

REFORMA CÓDIGO TRIBUTÁRIO

A última matéria do dia a ser apreciada na sessão extraordinária foi a que trata da reforma do Código Tributário Municipal. O Projeto de Lei Complementar nº 106/2014, oriundo do Poder Executivo, foi alterado para atender todas as solicitações feitas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que detectou uma série de problemas de ordem técnica e legal. Com as mudanças, os advogados, contadores e auditores continuarão sendo tributados por alíquota fixa.

Mesmo com as mudanças, o projeto foi aprovado sem o voto dos vereadores da bancada da oposição. Genivan Vale esclarece que a abstenção é devido ao entendimento de que vários pontos do projeto da reforma tributária mereciam mais discussões.


*Assessoria de Comunicação

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