O ministro do Turismo, Henrique Alves, se reuniu na última
sexta-feira, com representantes da Igreja Católica de Mossoró e da sociedade
civil organizada para discutir a viabilidade do projeto de construção de um
santuário em homenagem a Santa Luzia em Mossoró.
A reunião, realizada na Cúria Diocesana, foi agendada pelo
ministro Henrique Alves que disponibilizou o apoio do Ministério do Turismo à
iniciativa. Segundo Henrique, o ministério não dispõe de recursos para a
construção do santuário, mas a pasta poderá investir na infraestrutura básica
de acesso, o que diminuiria o custo total do projeto.
“Recebemos cerca de 10 mil projetos turísticos de todo o País
e em todas as regiões existem projetos com esta temática. Temos como contribuir
com o projeto. O Ministério conta com recursos que podem garantir a
infraestrutura básica de acesso ao santuário, mas para isso é preciso que
tenhamos um projeto elaborado”, destacou o ministro.
A reunião serviu para esclarecer pontos que têm impedido o
andamento da proposta que pode resultar na criação de um dos principais
roteiros de turismo religioso do País que envolveria Mossoró, Santa Cruz e
Patu.
O bispo diocesano dom Mariano Manzana destacou durante o
encontro que existe um impasse com relação ao local onde o santuário deverá ser
construído, o que impede a elaboração do projeto e consequentemente a captação
de recursos.
“A prefeitura pediu um parecer e emitimos uma carta de intenção
reforçando a importância do projeto que não é apenas religioso, mas de grande
importância econômica. Hoje é preciso que se busque uma solução para o terreno.
Sem a resolução deste problema não temos como dar outros passos”, destacou o
bispo durante a reunião.
Presente ao encontro, a vereadora Izabel Montenegro destacou
que fez uma consulta ao secretário municipal de Planejamento, Josivan Barbosa,
que teria afirmado que o projeto técnico seria elaborado antes mesmo de uma
solução a respeito da desapropriação do terreno, mas que não havia nenhuma
novidade em torno do assunto.
O vereador Genivan Vale afirmou que o problema pode ser ainda
mais grave à medida que a área que acomodará o santuário pode pertencer a mais
de um proprietário, o que dificultaria as negociações.
Sem uma solução que garanta a desapropriação da área e o
andamento do projeto Mossoró poderá perder os recursos do Ministério do Turismo
que seriam destinados para a estruturação básica da área.
*Fonte: Jornal O Mossoroense
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