sábado, 4 de julho de 2015

Natal é pioneira no Brasil em diagnóstico precoce e metodologia de combate à dengue

Primeiro município brasileiro a adotar uma estratégia diferenciada para o diagnóstico precoce e a prevenção ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zikavírus e febre chikungunya, Natal se prepara para apresentar os resultados alcançados com a nova metodologia ao Ministério da Saúde, em agosto. Entre eles estão a redução do período de epidemia da dengue deste ano, que durou cerca de dois meses e a otimização das ações e dos recursos humanos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) utilizados no combate ao vetor.

Segundo o chefe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da SMS, Alessandre Medeiros, o objetivo principal é diminuir drasticamente a possibilidade de uma nova epidemia da doença e evitar a ocorrência e notificação de novos casos das enfermidades transmitidas pelo mosquito. Ele destacou que a nova metodologia, que vem obtendo sucesso em suas metas, será apresentada ao Estado nos próximos dias e aos representantes do Ministério da Saúde, no próximo mês.

Alessandre Medeiros explicou que antes, o controle vetorial do mosquito transmissor da dengue era feito de forma homogênea em todo o município, com visitas de rotina aos imóveis, em determinados intervalos de tempo. No entanto, esse modelo, aplicado em todo o país, não leva em consideração as particularidades de cada bairro ou região, o que compromete a eficácia dos procedimentos realizados para prevenção e combate à dengue.

Hoje, com a aplicação dessa nova metodologia de trabalho, é possível não apenas a detecção das necessidades específicas de cada bairro ou área do município, em vários cenários de riscos. Além de permitir o melhor planejamento do conjunto de ações diferenciadas a serem feitas, também contribui para a otimização das atividades a serem realizadas e o monitoramento das situações humana e vetorial de toda Natal.

“Planejamos uma estratégia específica para cada cenário de risco apresentado, o que exige muito mais capacidade técnica para análise e planejamento das ações, para cada semana. E os resultados são positivos e animadores, pois conseguimos reduzir em mais da metade o tempo da última epidemia de dengue em Natal, que durou cerca de dois meses apenas, ao contrário dos anos anteriores”, afirmou.


*Fonte: Prefeitura de Natal

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