sexta-feira, 13 de março de 2015

Casas do Conjunto Wilson Rosado são demolidas e famílias ficam desabrigadas


Desde o início da manhã de hoje, 13, o vereador Genivan Vale acompanhou a situação das 15 famílias do conjunto Wilson Rosado que tiveram que sair de suas casas em cumprimento de decisão judicial. Eles moravam próximos a fios de alta tensão.

Logo cedo, oficiais da justiça chegaram ao conjunto acompanhado de policiais para cumprir o mandato de desocupação das casas e reintegração de posse do terreno pertencente à Chesf. As cenas vistas foram desoladoras. Casas sendo derrubadas, idosos passando mal, crianças chorando, atordoadas no meio daquela confusão, pais de família sem saber para onde ir com seus filhos. “Impossível não se sensibilizar com a situação dessas famílias que foram despejadas de suas casas”, declara o vereador.

O parlamentar criticou a omissão da prefeitura diante da dor daquelas pessoas. Além do Executivo não agir para evitar a derrubada das casas, tampouco acionar a Defesa Civil e disponibilizar alojamento para as famílias, a prefeitura ainda se recusou a receber os desabrigados na sede da prefeitura municipal.  

Na casa do povo, os cidadãos encontraram os portões fechados com cadeados e um exército de policiais e guardas civis. “Nem mesmo os vereadores, representantes do povo, foram recebidos pelo prefeito”, ressalta Genivan Vale.  
Casados de esperarem, os cidadãos interditaram a avenida Alberto Maranhão na tentativa de chamar a atenção do prefeito. Somente após a manifestação, é que os desabrigados foram recebidos pelo prefeito Francisco José Júnior.

Após a reunião, a Prefeitura de Mossoró propôs a adoção de medidas paliativas para as famílias. A princípio os cidadãos serão encaminhadas para o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do conjunto Independência.  O prefeito informou ainda que essas famílias terão prioridade nas casas do conjunto Maria Odete, no Alto da Pelonha, ou no conjunto Jardim das Orquídeas, no próprio conjunto Wilson Rosado. No entanto, o prazo de conclusão para os conjuntos é de cinco meses e 18 meses, respectivamente.

“É lamentável termos que presenciar situações como essa. Não fosse tanta omissão do Executivo, não assistiríamos cenas como as que vimos hoje”, desabafa Genivan Vale. Os desabrigados se reunirão ainda hoje no próprio conjunto Wilson Rosado para avaliar as propostas apresentadas pelo Executivo.


*Assessoria de Comunicação

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