quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Prefeitura retira mais de R$ 2 milhões de áreas como Saúde e Agricultura para a limpeza urbana

A Prefeitura de Mossoró retirou R$ 2 milhões e 248 mil de áreas como Saúde e Agricultura, e remanejou os recursos para limpeza urbana. O remanejamento foi feito por meio do decreto 4.395/14, publicado no Jornal Oficial do Município (JOM) de 10 de outubro de 2014.

A maior parte dos recursos remanejados saiu do Fundo Municipal da Saúde, um total de R$ 850 mil. A verba seria utilizada para reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (R$ 350 mil), implantação de Unidades de Saúde (R$ 350 mil) e aquisição de equipamentos para a Saúde (R$ 150 mil).
Também foram remanejados recursos no valor de R$ 850 mil da Secretaria Municipal de Recursos Hídricos, atingindo o orçamento previsto para o programa Água Viva (R$350 mil) e a ações de apoio ao homem do campo (R$ 130 mil).

O vereador Genivan Vale (PROS) lamenta mais um exemplo de inversão de prioridades dado pelo Executivo municipal. “Hoje a saúde está em crise. Temos exemplos de postos de saúde que estão fechados, sob riscos de desabarem, além de unidades que estão precisando urgentemente de reformas e manutenção, e diante disso o prefeito retira recursos destinados a estes serviços e remaneja para a área de serviços urbanos (coleta de lixo)”, diz o parlamentar, acrescentando que a limpeza pública é importante e necessária, mas é preciso otimizar os investimentos públicos, pois a coleta de lixo conta com R$ 30 milhões por ano, e a saúde deve estar entre as áreas prioritárias.

Com relação à Agricultura, o vereador também critica o remanejamento de recursos desta pasta. “Mossoró vivencia uma das suas piores secas dos últimos anos e em vez de suplementar recurso para a secretaria, a prefeitura faz é retirar do orçamento da Agricultura para investir em outras áreas”.

Além da Saúde e Agricultura, os créditos suplementares para a limpeza pública foram remanejados do Fundo Municipal de Assistência Social (R$ 200 mil), Fundo do Desenvolvimento Econômico Integrado e Sustentável (R$ 168 mil) e da própria secretaria de Serviços Urbanos, relocando recursos previstos para a construção do cemitério público do grande Alto de São Manoel e da manutenção do aterro sanitário para investir no serviço de limpeza pública.

“A construção do cemitério público no grande Alto de São Manoel é um anseio da população desta área, além de ser uma real necessidade para o município, haja vista que os dois cemitérios da cidade estão superlotados. E mais uma vez, a obra está sendo preterida pelo poder público. O prefeito vem fazendo como nas gestões anteriores não dando a devida importância para a obra na região”, observa Genivan Vale.


*Assessoria de Comunicação

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